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domingo, 25 de setembro de 2016

COMO ORAR!

"Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará"  (Mateus 6.6). 

Conta-se que, certa vez, um dos discípulos de Louis Pasteur entrou em seu laboratório para perguntar algo ao mestre. Pasteur estava examinando um espécime com o microscópio. Sem poder ver o microscópio, o estudante pensou que, pela posição da cabeça encurvada, Pasteur estivesse orando e ia retirar-se, quando o cientista levantou a cabeça e olhou para o rapaz, que lhe disse:

- "Desculpe, professor, pensei que o senhor estivesse orando".
- E Pasteur respondeu convictamente: "E eu estava..."*
Interessante narrativa que mostra o poder da oração na vida de um homem. Louis Pasteur, mesmo sendo um cientista bastante famoso em sua época, não deixou de lado a sua confiança em Deus.
O vocábulo "orar" tem sua origem no latim “oratio e oratinis”, de onde se origina “oratione e orare”. No radical “or” da palavra, encontraremos o significado de boca ou relativo à boca. Assim, temos na língua portuguesa as palavras "orar" e "oração".
Para estas palavras, existem alguns significados e sinônimos; porém, no contexto eminentemente espiritual, significa súplica, com um pedido dirigido a Deus ou a uma determinada divindade. No que tange à motivação para a oração, o cristão autêntico possui objetivos específicos, que são:
  • Um diálogo santo com o Criador.
  • Suplicar e agradecer a Deus.
  • Glorificar o nome do Senhor.
Já esquecemos o número de pessoas que perguntam de forma contumaz como devem orar. Evidentemente, eles não sabem da espontaneidade com que Deus trata o assunto. Não devemos nunca nos apartar da simplicidade do evangelho (2 Coríntios 11:3) e isto inclui também o princípio da oração.
Nesta santa conversa, baseada numa sincronia espiritual, onde é impulsionado um relacionamento intenso entre o homem e Deus, devemos nos apegar a um ser especial que efetivará esta ligação: Jesus Cristo de Nazaré. Enfatizamos que esta conversa é simplória, dissociada de complicações e de maiores ritos. Este entendimento deve ser como o de um pai para um filho amado, onde a necessidade do ser criado deve ser demonstrada de forma inequívoca ao Criador, com as devidas súplicas e agradecimentos, num diálogo estritamente respeitoso, porém amigável.
Evidentemente, a Igreja é o lugar mais apropriado para uma oração mais intensa; contudo, não impedirá que, no recôndito do lar, você entregue seus pedidos ao Santo dos Santos com total e íntima devoção. Neste momento especial, usarás toda a tua fé e, lastreado neste sentimento, receberás de Deus as respostas que tanto necessitas.
Esta ligação deve ser estabelecida diariamente. O tempo de oração é você com o Senhor, e o que não pode ser esquecido é a necessidade habitual deste ato. Repetimos que esta vinculação diária com a oração já deve estar firmada em nosso ser. O momento devocional com o Senhor deve ser a opção mais desejada em nosso coração.
Fale simplesmente com Deus o que está escondido no âmago de sua alma, o que pode ser feito em voz alta ou em silêncio, conforme o desejo estabelecido pelo Espírito Santo em seu coração. Na santidade dessa ação, fazer o que Deus mandar é estritamente importante. Como resultado, será estabelecido em sua vida o segredo de uma existência vitoriosa. Orar é derrubar tudo aquilo que impede o mover divino sobre sua caminhada.
Portanto: ORE SEMPRE!

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* Páginas 127/128 do Livro Coletânea de Ilustrações, Autor: Natanael de Barros Almeida – Editora Vida Nova.

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