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sábado, 28 de novembro de 2020

FAÇAMOS O QUE É BOM NO TEMPO OPORTUNO!

"Lança o teu pão sobre as águas porque depois de muitos os dias o acharás. Reparte com sete, e ainda até com oito, porque não sabes que mal haverá sobre a terra" (Eclesiastes 11.1-2).


É enfatizado em Eclesiastes 11.1-2 a necessidade de fazermos o bem, repartindo o que temos, pois, como consequência colheremos o que semearmos. 
Socorrer o semelhante trará benefícios, pois ninguém sabe o que se pode atravessar no futuro, bem como, o que se encarará na próxima esquina. Daí, poderemos até precisar daquele que já socorremos ou de quem presenciou tal auxílio. Não é a LEI DA TROCA, mas simplesmente de uma LEI EXISTENCIAL, onde o resultado daquilo que plantamos de bom, certamente virá ao nosso encontro. 
Podemos fazer uma analogia da vida com a oscilação do mar, onde em determinados momentos as águas estarão bravias, e outras vezes em total calmaria. Lembramos de uma frase bem interessante que vem bem a calhar sobre o assunto: "Um dia se está por cima e outro a passar por inúmeras dificuldades." Se algo pode ser feito ao próximo, o momento é agora, porquanto atestou acertadamente o filósofo e político anglo-irlandês Edmundo Burke: "Para o triunfo do mal, só é preciso que os homens bons não façam nada."
Ajude com aquilo que está nas tuas mãos, e atenuarás o sofrimento alheio. Socorrer sem olhar a quem, fará com que atraiamos o olhar sublime de um Deus, o qual a ninguém deixará sem retribuição. Uma repartição benéfica agradará por demais ao Senhor, já que este espírito assistencial encravado no homem, demonstrará que o cuidado com o semelhante será mais forte do que o total desamparo.
Merece grande admiração as atitudes dos cristãos primitivos, os quais com condições precárias, ajudavam os companheiros que estavam em situação bem pior. Pecamos por atos praticados, mas por omissão, pois aquele que pode fazer o bem e não faz, também desagrada ao Senhor (Tiago 4.17).
Entendemos que a essência do verdadeiro cristianismo é ajudar a quem mais precisa. De nada adiantará uma pessoa de boa intenção sem a mínima ação.
Assim, façamos o que é bom agora!

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

O CENTURIÃO GENTIO QUE PELA FÉ AGRADOU A JESUS. (Importante mensagem sobre cura para enfermidades)

 


         Antes de adentrarmos no cerne da publicação: O CENTURIÃO GENTIO QUE PELA FÉ AGRADOU A JESUS; duas conceituações são por demais necessárias, a respeito das palavras Centurião e Gentio.
Centurião era o chefe ou comandante na antiga Roma, de uma subdivisão da legião romana, constituída de cem homens. O centurião era responsável de manter a ordem, prestando serviços judiciais, administrativos e tributários. A figura do centurião aparece com frequência no Novo Testamento muitas vezes em alguns textos, quando eles se sentiam atraídos pelo Deus de Israel e pela pregação do evangelho.
Já a palavra Gentio designava um não israelita, e deriva do latim "gens" (significando clã ou um grupo de famílias). Os tradutores da bíblia usaram esta palavra para designar coletivamente os povos e nações distintos do povo israelita. O termo Gentio é especialmente importante em relatos sobre a história do cristianismo, para designar os povos europeus que, gradualmente se converteram à nova religião, sob a influência do apóstolo Paulo de Tarso e outros. O próprio Paulo nasceu na atual Turquia, mas tinha sido educado no judaísmo. Em síntese, gentios são todas as pessoas que não pertencem ao povo judeu. Eu sou um gentio e provavelmente você também o seja. 
Na bíblia, precisamente nos livros de Mateus 8.5 a 10 e Lucas 7.1 a 10 estão descritos um episódio bem interessante da vida de Jesus. E aqui transcreveremos os versículos bíblicos de Lucas 7.1-10, para que a fé de um homem sirva de exemplo para todos nós:

- Tendo terminado de dizer tudo isso ao povo, Jesus entrou em Cafarnaum.1 Ali estava doente, quase à morte, o servo de um centurião, a quem seu senhor estimava muito. Ele ouviu falar de Jesus e enviou-lhe alguns líderes religiosos dos judeus, pedindo-lhe que fosse curar seu servo. Chegando-se a Jesus, suplicaram-lhe com insistência: "Este homem merece que lhe faças isso, porque ama a nossa nação e construiu a nossa sinagoga." Jesus foi com eles. Já estava perto da casa quando o centurião mandou amigos dizerem a Jesus: "Senhor não te incomodes, pois não mereço receber-te debaixo do meu teto. Por isso, nem me considerei digno de ir ao teu encontro. Mas dize uma palavra e o meu servo será curado. Pois eu também sou homem sujeito a autoridade, e com soldados sob o meu comando. Digo a um: Vá, e ele vai; e a outro: Venha, e ele vem. Digo a meu servo: Faça isto, e ele faz. Ao ouvir isso, Jesus admirou-se dele, e voltando-se para a multidão que o seguia, disse: Eu lhes digo que nem Israel encontrei tamanha fé. Então os homens que haviam sido enviados voltaram para a casa e encontraram o servo estabelecido.

Após esta narrativa impressionante, podemos tecer comentários sobre alguns aspectos deste acontecimento, senão vejamos:

1. HIERÁRQUIA, AUTORIDADE E DISCIPLINA:
O centurião sabia muito bem sobre dar e receber ordens. Era o oficial responsável no comando de uma centúria, onde indicava diretrizes que deveriam ser obedecidas, encarregando-se da disciplina e instrução da legião. Desta forma, ele conhecia e obedecia a hierarquia. Era experimentado nesta situação, sabendo respeitar e ser respeitado. Quando nos subordinamos a um superior, automaticamente fará com que o senso de equilíbrio e respeito tome conta do nosso ser, pois, como bem preceitua o provérbio português: "Quem não sabe obedecer, não sabe mandar."
O centurião pelos olhos da fé observou que tudo e todos obedeciam a Jesus, e assim procedeu no seu ousado e correto ato de confiança no Deus todo poderoso.

2. CAPACIDADE DE LUTA:
Na maioria das vezes as legiões estavam distantes da pátria romana. Assim, o centurião era escolhido pela sua capacidade de comando e pela prontidão em lutar até à morte. Este homem, então, sabia o que era pelejar. Demonstra a narrativa, que o centurião estava por demais preocupado com a saúde do servo. O comandante demonstrou senso de intrepidez, e não descansou enquanto não chamou a atenção de Jesus. Com este exemplo, devemos imitar o que é bom, e lutar para a consecução dos nossos maiores desejos. E isto pode ser em relação a vida profissional, social, e especialmente na busca da cura física ou espiritual. As batalhas da vida são duras, e deste modo, a capacidade de luta deve ser inteiramente proporcional as dificuldades.

3. ALTRUÍSMO:
Altruísmo é o sentimento de interesse e dedicação por outrem. O centurião demonstrou abnegação pela vida do semelhante, quando se preocupou com a doença do seu servo. Ele se mostrou solícito com o sofrimento alheio, já que intercedeu junto a Jesus por uma cura milagrosa para uma pessoa, que nem de sua família era. O centurião cuidou do humilde servo, e com sua fé, chamou a atenção de tal forma do SENHOR, que conseguiu o que queria.

4. FÉ: 
Jesus considerou o centurião um modelo de fé, quando afirmou que não tinha encontrado em Israel uma pessoa de tamanha crença. Verificamos que no texto bíblico, o centurião jamais teve dúvidas de que Jesus agiria. Ele confiou que Cristo possuía um poder acima da compreensão humana. Na definição consignada em Hebreus 11.1, observamos que FÉ é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos. É importante não esquecermos que sem fé é impossível agradar a Deus. Quando demonstramos a nossa convicção, dissociada de qualquer tipo de desconfiança, certamente Jesus honrará este sentimento, e fará proezas.

5. JESUS TAMBÉM VEIO PARA OS GENTIOS:
É bem verdade que a missão original de Jesus foi para os judeus. Como também é correto afirmar que ele não negligenciou os gentios. Ele curou a filha da mulher siro-fenícia (Marcos 7.24-30) e pregou para a mulher samaritana (João 4). Ele afirmou aos discípulos, que a obra a ser realizada por intermédio deles, iria alcançar os gentios (João 10.16), com a importante incumbência para que eles fizessem "discípulos de todas as nações" (Mateus 28.18-20).
O centurião gentio confiou que poderia usufruir das benesses, aparentemente destinadas aos judeus. Ele nem questionou este aspecto, e procurou Jesus sem preocupar-se com qualquer tipo de comentário. Uma narrativa exemplar, e que mostra o cuidado de JESUS para todos que o seguem verdadeiramente, independente de nacionalidade ou raça. O Senhor aceita a todos que o procuram, e assim se sucedeu com este centurião, quando procurou o mestre, e recebeu o que tanto almejava.

6. O PODER E A CURA ESTÃO EM JESUS:
O centurião discerniu em Jesus a verdadeira força espiritual, e que o Senhor tinha poder sobre qualquer mal. Baseado nisto, ele teve consciência da divindade de Cristo. Este homem como um comandante romano, devia ser um homem acostumado com grandes batalhas. Desta forma, não seria difícil para o romano reconhecer um grande poder quando estava próximo dele, e por outro lado, torna-se evidente que ele também ouviu falar das curas efetuadas por Jesus Cristo. O gentio com esperança e uma fé destemida confiou nos prodígios do SENHOR, e para uma cura miraculosa acontecer foi um passo, e o seu servo sarou da enfermidade. A história deste centurião é bem conhecida no meio cristão, especialmente por uma boa razão: "É um exemplo prático de fé e como ela ser exercitada."

     Ao examinamos esta história detidamente, podemos tirar 5 características admiráveis do Centurião, que eram:
  • Ele se preocupava com os mais inferiores, e também não era orgulhoso de sua posição;
  • Ele sabia a diferença sútil entre poder e autoridade, já que ele mandava na sua Centúria, mas reconheceu que só Jesus possui o domínio total sobre a enfermidade; 
  • Ele exercia a sua obrigação com confiança e convicção;
  • Ele discerniu a verdadeira autoridade sobrenatural na figura de Cristo;
  • Ele acreditou que uma palavra de Jesus mudaria qualquer situação.
Esta narrativa impressiona e até aquele momento, no que tange a uma demonstração de FÉ, não tinha parâmetro de comparação, já que o próprio Jesus declarou: "Que ainda não tinha visto fé como aquela." Tal relato nos influencia positivamente a termos uma crença prática e entusiasmada em CRISTO. A fé deste centurião deve ser aplicada em qualquer caminhada cristã, pois o Senhor alegra-se com aqueles que o obedecem e dependam do seu auxílio. O importante é que Jesus se agradou do centurião. Devemos imitar o bom, e como será fascinante adequar a nossa vida a fé deste homem, pois este texto deixa uma grande lição, que é uma soma vitoriosa e recompensadora: JESUS CRISTO + FÉ= CURA. 
Assim, confiar naquele que pode tudo é indicado, e ao exercermos a fé dissociada de qualquer desconfiança, consequentemente, fará com que a nossa vida seja impulsionada para o alto e com grande júbilo.

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1 Cafarnaum é uma cidade citada na Bíblia especialmente em conexão com o ministério de Jesus. Nos dias do Novo Testamento Cafarnaum tinha certa importância. O nome Cafarnaum muito provavelmente significa “aldeia de Naum”, uma variante grega do hebraico kefar nahum. Como Naum significa “compassivo”, Cafarnaum também pode significar “vila de compaixão”.

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

AH! O ARREPENDIMENTO. O QUE FAZER?


Quantas vezes, nos apercebemos na solidão de um quarto, com sintomas de arrependimentos batendo a nossa porta, e numa simbiose[1] de tristeza com nostalgia, nos reportamos a um passado não tão bem resolvido, onde em alguns momentos não tomamos determinados posicionamentos, o qual poderia até tornar a nossa vida diferente e com mais satisfação. É aí que no arroubo[2] de uma fé espontânea, lembramos que com Deus não existe nada que não possa ser esquecido e transformado para melhor, através de uma segunda chance tão ansiosamente cortejada. Existe um dito popular que preceitua: "Só não tem jeito para a morte"; estabelecendo a firme confiança de que algo novo possa acontecer para quem está lidando com algum problema ou um arrependimento ainda não curado psicologicamente.
Devemos crer piamente que com DEUS ao nosso lado, poderemos fazer tudo diferente e melhor, deixando o passado no esquecimento, principalmente as lembranças que nos façam mal, sob pena de servir de impedimento emocional, podendo atrapalhar ou atrasar futuras bênçãos reservadas por Deus em nosso favor. Meditar nisto nos tranquiliza, ao mesmo tempo que renova as forças. Olhar para frente é o conselho, assim como aprender com os erros. Na união da perseverança com a fé, concretizaremos os nossos maiores intentos.
Me vem à lembrança um versículo bíblico maravilhoso e consolador, preceituando que: "Os passos de um homem bom são confirmados pelo Senhor; e deleita-se no seu caminho. Ainda que caia, não ficará prostrado, pois o Senhor o sustém com a sua mão" (Salmos 37.23-34); onde demonstra que nas situações mais adversas e mesmo que caíamos, Deus nos erguerá, nos conduzindo por um bom caminho, e que possamos não cometer mais os mesmos erros.
Não é nada coerente ficar se martirizando ao imaginar: porque fiz aquilo ou poderia ter sido tudo diferente. Se o próprio Deus esquece os erros praticados, quem é você para ficar ruminando os equívocos do passado. Creiamos no Deus, o qual preceitua que devemos jogar fora tudo aquilo que possa nos algemar ao passado, pois o certo é: "Esquecer das coisas que ficaram para trás e avançar para as que estão adiante" (Filipenses 3.13b - NVI); sendo este versículo uma chave poderosíssima que abrirá a porta emocional que está trancafiada, machucando o interior daquele que está aprisionado ao que já passou. Esqueça o que você foi e as decisões mal tomadas, e daqui para adiante, até mesmo nas pequenas dúvidas ou nas maiores controvérsias existenciais, visualize JESUS como supremo comandante e conselheiro maior, e evitarás cometer as mesmas tolices.
O melhor que temos a fazer é posicionar-se positivamente e traçar parâmetros que nos levará a tomar providências mais acertadas. Por outro lado, compreendam que para tudo existe limites, inclusive até o "Arrepender-se demasiadamente", indicando que devemos ter mais cuidado em não cometer os mesmos desacertos.
O importante é reconhecer que estais "VIVO" e pode fazer tudo diferente, esquivando-se daquilo que possa te induzir ao mesmo erro. Então, siga em frente com positividade, superando as decepções, tendo um potencial aliado (SENHOR JESUS), e nesta conjugação vitoriosa, não sofrerás maiores reveses, bem como, não estarás mais preso aos arrependimentos do passado.
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[1] Associação, interação;
[2] Arrebatamento, êxtase.

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

A ESSÊNCIA DO VERDADEIRO AMOR É TRANQUILA!

 


Aqueles que me conhecem mais proximamente, sabem que gosto de músicas românticas, especialmente as mais antigas, pois na simbiose1 de uma melodia bonita e uma letra bem escrita, exprime um entrosamento salutar que efetivamente produzirá uma composição belíssima em todos os seus aspectos. Reconheço que estas baladas são compostas por verdadeiros poetas da arte musical, contudo não refletem em certos casos o amor verdadeiro, já que a "Maior Afeição" advirá da tranquilidade que vence situações inoportunas e tristes. A música romântica é bem apreciada, mas nem sempre a letra refletirá um final alegre e adequado.
Entendo que o amor acontece devagar, mas cresce com o tempo em intensidade, quando duas pessoas realmente pagam o preço do entendimento e o compromisso, com o egoísmo sendo deixado de lado. No amor real não existe: "Meu ou Teu"; mas sobretudo o "Nosso". Na conjugação do verbo amar haverá um altruísmo2 que coloca de lado o individualismo.
Na tranquilidade de uma relação consolidada no amor colocado por Deus no coração do casal, não haverá espaço para melodramas, tão evidenciadas em narrativas de novelas televisivas. No amor há o arrebatamento de sentimentos, contudo inexiste o drama sem fim.
Evidente que como e qualquer tipo de relação entre casais, acontecem as discussões, mas que não possuem o poder de travar o sentimento.
A paixão é avassaladora e efêmera. Já a sensação do amor brota devagar, mas de forma crescente, pois não está baseado tão somente no físico, mas especialmente naquilo que é o mais importante para um relacionamento duradouro, o qual denominamos de: ENCONTRO DE ALMAS.
O amor verdadeiro denota a mesma direção, comprometimento, admiração, sinceridade e fidelidade. A paciência também é um importante aliado do amor, já que muita ansiedade prejudica em muito a essência deste anseio tão nobre.
Desconfiem daqueles relacionamentos complicados, onde tudo é motivo de desconfiança, desunião e intranquilidade. O amor colocado por Deus no coração de alguém é dissociado de inquietação, mas dotado de uma paz que inebria a alma.
O fato é que a relação dita "entre tapas e beijos", onde durante o dia tudo é motivo de briga e estresse, e que a noite, o casal tenta solucionar a questão, através de uma relação sexual arrebatadora, nunca será adequada. Este tipo de conexão bem difundida em alguns livros, certos poemas e até mesmo em músicas, não passará no teste do tempo, já que um dia este relacionamento se desgastará pelas próprias inconveniências das circunstâncias desagradáveis.
O amor entre um homem e uma mulher é determinado no íntimo do Altíssimo, principalmente se eles colocarem suas vidas no domínio divino. Nada que vem de Deus, advirá com defeito de fábrica, e o VERDADEIRO AMOR não foge a regra. As pessoas podem ser falhas, todavia o amor genuíno não se dobra ante as imperfeições humanas, pois este sentimento foi concebido por Deus, pois Ele é amor (1 João 4.8).
Um casal verdadeiramente enamorado passa por lutas e privações, entretanto, com uma base alicerçada no SENHOR, a união será sustentada e fundamentada na compreensão, perdão e no verdadeiro sentimento que os unem.
Desta forma, a essência do verdadeiro amor é tranquila! 

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1 Ligação, união, acordo;
2 Desapego, entrega, desprendimento.