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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

PAIXÃO ou AMOR?

“Quem está apaixonado só tem paixão, porém que está amando, tem paixão e amor” (Medeiros Júnior).


A palavra paixão vem do latim "passio", cuja tradução é algo no sentido de “sofrimento; no ato de suportar”.
Interessante é que no relacionamento apaixonado temos: ciúmes, sofrimentos, brigas, desconfianças e tantos sentimentos contraditórios, que com o tempo acabarão minando qualquer ligação afetiva.
A paixão é uma emoção poderosa que chega a dominar a razão. Este sentimento ao invés de liberar o outro, vem tolher[1] toda uma liberdade. Faz com que uma pessoa não tenha tranquilidade e paz na arte de relacionar-se.
Paixão e amor não se confundem em nada. Pessoas sentem aquele ardor apaixonado e confundem com amor, o que absolutamente não é verdade.
Amor acontece de forma lenta e equilibrada, com um crescimento gradual. Já a paixão vem de forma rápida e desenfreada, e com o tempo apaga-se totalmente.
O amor libera e a paixão prende. Costumamos sempre afirmar que no amor tem “amor e paixão equilibrada”, e já na paixão só existe “paixão enlouquecedora”. Diferenças que naturalmente apontam para uma grande distância, entre estes dois sentimentos.
O amor possui um repertório abrangente de definições. Este sentimento é demonstrado nas mais diversas formas: amor físico, amor platônico, amor materno, amor a Deus, amor aos filhos, etc.
Entretanto, um sentido é inerente em todas as formas de amar: “o querer bem e o agir em prol do outro, independente do que se possa ganhar em troca”.
Na paixão nunca ocorrerá isto, pois o egoísmo é latente. No amor não é pronunciado o meu ou o seu, e sim o termo preferido é nosso.
Na paixão o verbo preferido é receber, já no amor é dar.
Veja qual sentimento está sendo preponderante nos teus relacionamentos, e peça a Deus a dádiva de receber em seu coração a simplicidade da palavra amar.
Sim! Pois o amor é simples e alegre, diferindo integralmente da complicação que é apaixonar-se cegamente. No amor não existe cegueira, pois tudo se mostra e é evidenciado, e você ama o outro apesar das falhas.
Concluindo, não devemos esquecer o maior amor existente neste mundo, que é o de Deus, e se isto já estiver estampado no teu viver, antes de tudo:
“Deem graças ao Senhor, porque ele é bom. O seu amor dura para sempre!” (Salmos 136.1).

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[1] Provocar impedimento;

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

DEUS É GRANDIOSO




"Não há absolutamente ninguém comparável a ti, ó Senhor; tu és grande, e grande é o poder do teu nome" (Jeremias 10.6).

 
Friedrich Nietzsche (filósofo racionalista), percursor da teologia da morte de Deus, escreveu certa vez no muro de sua casa: "Deus morreu, assinado Nietzsche". Quando ele morreu louco num hospital na Suíça, um cristão foi na antiga residência do pensador e apagou aquelas palavras, tendo escrito: "Nietzsche está morto, assinado Deus".
Inúmeras pessoas já naufragaram em teses mal elaboradas, na tentativa de desmitificar o nosso Deus. Atacam o divino de todas as formas, e no contexto de opiniões incoerentes, mais a grandeza do Senhor é provada e devidamente evidenciada.
Inúmeros argumentos contra a existência divina são propostos, e até hoje ninguém conseguiu barrar a ascendência de um Deus tão poderoso. Deus não se decifra, pois Ele é indecifrável pela sua imponência.
Quem é o ser humano para atacar a grandiosidade de Deus? 
Apenas um simples mortal, e que na mais perfeita ignorância, quer demonstrar a falibilidade de um ser tão sublime.
Lembramos a resposta que Deus deu a Moisés, quando o servo indagou qual seria o seu nome, e Ele simplesmente afirmou: EU SOU O QUE SOU! (Êxodo 3.14). Na resposta dada a Moisés, Deus mostrou evidentemente quem era, pois simplesmente existia: "O nome Dele era EU SOU, e nada tinha a se discutir".
O Eterno aqui demonstrou que não precisava atestar quem era, e que não daria a ninguém o menor cabimento, para sequer discutir ou provar o contrário. 
Magnífica e imponente definição do próprio Deus a respeito de sua condição. Ele é o que é, e ponto final.  
Não é preciso, nem tampouco racional querer entender quem é Deus, pois Ele Existe e Nele são manifestas todas as coisas. 
O Divino é a própria essência de tudo, e como características presentes de sua divindade, vê-se que Ele é: atemporal, autônomo, perpétuo, permanente e infinito.  
Conhecer este Ser vai transcender todo o âmbito de nossa vontade, já que nos é graciosamente ofertado a oportunidade de obedecê-lo e guardar todas as suas ordenanças.
Usufruir de uma convivência amigável com este Deus tão poderoso é possível.
E ele apesar de sua elevada grandeza nos chama de amigos, e apenas nos cabe, acreditar em sua existência, e receber do mesmo, aquilo que Ele dá a quem o busca de verdade e sem restrições

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

MODERAÇÃO NO FALAR


"O mestre disse: Quem se modera, raramente se perde" (Confúcio).



O mestre Carlos Drummond de Andrade, afirmou certa vez, que escrever bem é cortar palavras.
Fazendo uma analogia sobre o tema, endossamos, que também devemos não falar palavras inúteis em nossos diálogos.  
Em nossa cultura temos a tendência de confundir habilidades verbais com inteligência. E isto ocorre desde a mais tenra idade, quando observamos certas crianças com muitas qualidades no falar: "Ele já fala tão bem; deve ser um pequeno gênio".  
Evidente, que com os noviços não devemos ser tão exigentes, mas no que tange ao adulto, o Rei Salomão afirmou que a pessoa verdadeiramente sábia é aquela que aprendeu a guardar os seus pensamentos para si mesma: "...o homem de entendimento cala-se" (Provérbios 11.12).
Aquilo que não se fala, nunca precisará ser explicado. Certas pessoas pagam um alto preço por falarem demais.
Deus nos fez com dois ouvidos e uma boca só, e alguém sabiamente comentou que foi para que ouvíssemos mais e falássemos menos. Aquele que é reconhecidamente prudente tem como costume falar pouco e escutar mais, e desta forma não passará por apuros desnecessários. 
Não trata-se de incentivar a mudez de expressão, pois sabemos como é bom se comunicar. Aqui é apenas enfatizado que não convém conversar demais. 
Muitos, já se perderam por falar em excesso e também escrever palavras inúteis e até tiveram de responder litigiosamente nos tribunais.    
A Bíblia mostra em Provérbios 24.11: "Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo", demonstrando a importância no comedimento de expressar termos que sejam dispensáveis.
Fale o necessário, principalmente em público. Tenha a consciência da existência de pessoas não confiáveis, e que podem até usar os nossos vocábulos para prejudicar-nos de alguma forma. 
Daqui para frente empenhe-se em pronunciar termos que possam abençoar a quem escuta, e que todos te vejam como uma pessoa de real sabedoria e de boas palavras.   

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

A UNIÃO FAZ A FORÇA

"Do mesmo modo que a união faz a força, a discórdia leva a uma rápida derrota" (Esopo)1  



Podemos observar várias definições para a união, mas uma a nosso ver, mostra o indicativo mais forte deste termo que é: “Associação ou combinação de diferentes coisas, de modo a formar um todo”.
A união de propósitos deve ser procurada sempre por pessoas, que querem ter sucessos em seus empreendimentos, quaisquer que sejam eles.
Você quebra tranquilamente um palito de fósforo, porém é bem mais difícil quebrar de uma só vez todos os palitos da caixa. Partindo dessa premissa, verificamos que na conjugação de forças e pensamentos, a unificação advirá com uma rota benéfica, para que possamos utilizar disso em benefício próprio e da humanidade.
Todas as grandes civilizações do passado ruíram por falta de junção, ou de uma maior organização. Assim, defendemos de forma enfática a união no bem e na real disposição de fazer o melhor para o nosso mundo.
Pensamento próprio e salutar sobre o presente tema teve a Madre Tereza quando afirmou: “Eu posso fazer o que você não pode fazer. Você pode realizar o que eu não posso fazer. Juntos, podemos fazer grandes coisas”.
Desta forma, quando tiverdes de enfrentar um grande problema ou mesmo uma pequena luta, procure unir-se aqueles que te são caros, pois nesta conjugação bendita, continuarás a tua caminhada com muito mais força.
A Bíblia também impulsiona esta ligação amistosa, quando defende no Salmo 133.1: “Oh”! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!   

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1 Esopo foi um escritor da Grécia Antiga a quem são atribuídas várias fábulas populares. A ele se atribui a paternidade das fábulas como gênero literário.