SE?

“Filho meu, se aceitares as minhas palavras, e esconderes contigo os meus mandamentos, Para fazeres o teu ouvido atento à sabedoria; e inclinares o teu coração ao entendimento;

Se clamares por conhecimento, e por inteligência alçares a tua voz,

Se como a prata a buscares e como a tesouros escondidos a procurares,

Então entenderás o temor do Senhor, e acharás o conhecimento de Deus.” (Provérbios 2.1-5).

Se (if em inglês) é uma pequena palavra, mas que possui uma conceituação tão importante que pode até mesmo mudar um destino. Este termo não é interessante e produtivo, quando olhamos pesarosamente para o passado, e nos arrependemos de certos acontecimentos.

Não é sábio lembrar de assuntos inconvenientes e que já passaram, pois:

• Não podemos mudar o que aconteceu;
• Deus aconselha a visualizarmos o futuro, esperando o melhor

No aspecto positivo do vocábulo SE, podemos observar que no Livro de Provérbios está repleto de frases condicionais tipo: “Se você fizer isso...”; “Se me ouvir...”; tornando-se claramente a parte boa desta partícula, ou seja, a oportunidade que Deus nos oferece para procedermos diferente doravante, e de uma maneira mais apropriada e sábia. 

O SE é bom ao lado do Senhor, já que fora Dele é inoportuno e triste, podendo trazer péssimas recordações, tipo: "Porque não fiz assim ou se eu tivesse feito diferente." 

Ao provarmos a sabedoria divina de todo o coração, receberemos tudo aquilo de bom que o Senhor nos oferece, porquanto, ao ouvirmos a voz do Altíssimo, e obedecê-lo, comeremos o melhor desta terra (Isaías 1.19). 

Quando escutamos Deus, esquecemos o SE negativo, e como consequência, estaremos no centro da vontade divina. Desta forma, não teremos dúvidas, e certamente teremos vitórias, rejeitando o negativismo em nossas vidas. 

O “Se” só é agradável ao lado do SENHOR, pois ao concordarmos com esta condição primordial, teremos um bom futuro ao lado daquele que desconhece a palavra INCERTEZA, já que Ele não é sujeito a condição nenhuma desse mundo. “Ao ouvirmos Deus” e praticarmos o que Ele manda, galgaremos os mais altos patamares. 

Deixemos para trás o “SE negativo”, e tão somente, devemos trazer para a existência aquilo que edifica, meditando nas santas promessas daquele que tira todas as nossas dúvidas: JESUS CRISTO!

CONHEÇA BEM, ANTES DE CONFIAR

"Confiar desconfiando é uma regra muito salutar da prudência humana." (Marquês de Maricá).

Há um antigo ditado que preconiza: "Para conhecer alguém de verdade, precisa-se comer um quilo de sal juntos."

Por que um quilo de sal?  

Demora um bom tempo, para comermos tanto sal.

Existem indivíduos que contam todos os seus segredos, para quem não possui a mínima intimidade. Anseios mais íntimos são revelados, onde um relacionamento ainda não foi passado pelo crivo¹ de uma maior confiança.

Não defendemos a ideia de uma desconfiança exagerada. Evidente, que não!

Devemos confiar nas pessoas, mas também é necessário, conhecer bem aqueles que farão parte de nossa convivência.

Alguns se conhecem em redes sociais, e sem nunca terem trocado uma conversa concreta, já contam todos os detalhes privados de sua vida.

Amizade e confiança têm muito a ver. Confiança é algo adquirido, e não vem como bula de remédio, onde está descrito toda uma posologia. É na convivência diária que aprendemos tudo sobre o outrem, e isto não é derivado de um simples diálogo trivial.²

Claro que devemos conhecer várias pessoas, e isto é mais do que salutar que ocorra, contudo, é importante afirmar que nem por isso, vamos confiar cegamente no semelhante, antes de o conhecermos bem.

Desta forma: CONHEÇA BEM, ANTES DE CONFIAR.

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¹ Análise, exame, peneira. 

² Banal, comum.