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sábado, 10 de maio de 2025

O QUE APRENDI SOBRE O AMOR!

Reconheço ser complexo definir Amor. É um assunto enigmático, que pode ser levado para perspectivas diferentes, dependendo do ângulo que alguém possa compreender o amor.
O principal e mais espetacular significado de amor a meu ver, de "muitos" e principalmente de Deus está contida no Livro Bíblico de 1 Coríntios 13.4-7, quando prescreve que:
O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta".  
Deliberação tremenda advinda do trono de Deus, o Autor do mais sublime sentimento que se tem notícia: AMOR. Ninguém pode definir amor como Deus. Somos imperfeitos e falhos para tal missão, e só o SENHOR de tudo e de todos os bons desejos, poderia se pronunciar com amplitude* total sobre o tema.
Se me pedissem uma opinião particular a respeito de um "forte princípio" que norteia o amor na área romântica, afirmaria sem hesitar: DECISÃO. Sim, pois analiso o amor através de uma escolha equilibrada. Você conhece alguém, o qual é possuidor de características fascinantes para ti. Daí, você decide amar de forma determinada, aproveitando cada momento de proximidade, como se fosse "único".
Alguém pode não está convencido e ainda requerer uma explicação pormenorizada sobre: Porque AMAR é uma decisão?
  • Sustento que a firme resolução pessoal torna "FORTE" um compromisso.
  • Também defendo a decisão de amar, justamente para não adentrar no equívoco da substituição corriqueira, como se tal providência pudesse resolver problemas normais de um relacionamento. Se não houver a decisão pela continuidade de uma relação afetiva, em face de pequenas ou medianas desavenças, alguém pode imaginar que os próximos parceiros serão sempre melhores do que o atual. O que é um engano! Não será uma mudança regular de companhia que trará contentamento nessa área. Tal alteração, pode apenas amenizar um contexto intranquilo e substituí-lo por outro aparentemente melhor, mas que no futuro será demonstrado que foi apenas uma transferência de parceiro, o qual não se mostrou eficiente. Aqui não abordo sobre casos mais graves, quando o fim do relacionamento é algo inevitável. 
O que estou aqui explanando sobre o amor, não terá uma maior abrangência para aqueles que não acreditam mais nesse sentimento. Pois, muitos destes tiveram experiências negativas, estando alguns frustrados ou até traumatizados, e que precisam ser devidamente tratados em suas EMOÇÕES, para que o amor novamente aconteça.
Não tenho como esconder: "Que o amor de muitos esfriará" (Mateus 24.12). Entretanto, também não observo na Bíblia uma afirmação peremptória** que o amor acabará. E aproveitando a oportunidade, torna-se necessária uma advertência: "Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor" (1 João 4.8).
O certo é que, como algumas aspirações, o amor atingirá particularmente AQUELE QUE ACREDITA NESSE AFETO MAIOR. Se alguém não crê no amor, não conseguirá nem repará-lo quando ele aparecer de forma verdadeira e incontroversa.***
Componho sobre aquilo que acredito, e não tenho dúvidas que o "Amor é Real". Já o identifiquei em pessoas próximas do meu convívio, bem como em experiências de terceiros, quando observei o amor imperar incrivelmente.
Como perceber o amor?
  1. Num simples diálogo entre dois enamorados, os quais conversam animadamente por horas. Uma interação radiante e encantadora fará com que totalmente "concentrados" não se importem com nada que acontece ao redor.
  2. Pelo simples olhar do parceiro para a pessoa amada, quando o fascínio pelo outro RELUZ pelos olhos. Daí, um se satisfará na companhia do outro, numa sensação de desejos recíprocos.
  3. No tratamento adequado e afável, quando alguém destituído de egoísmo, consegue colocar o interesse do outro acima do seu. Não, de uma maneira anulatória, mas sim por uma generosidade que beneficiará a ambos.
  4. Pela afinidade que coloca o amor em condições de igualdade, quando os dois caminham no mesmo propósito. De forma que haverá o compartilhamento de ideias, elevando o casal para um bom patamar, que não se abalarão ante os vendavais existenciais.
  5. Na união exemplar que inibe os "ciúmes tolos" ou "medos irracionais", os quais não fortalecem o companheirismo.
  6. Na comemoração do sucesso do parceiro, quando a vitória de UM torna o OUTRO feliz.
  7. Numa amizade verdadeira e intensa, onde um consegue observar o melhor do outro, mas também convive com os defeitos.
  8. O amor não acontece antes da ADMIRAÇÃO. Ou seja, você é fã de alguém, não existindo outro pelo qual tenhas um ENTUSIASMO maior, e como consequência numa interação mútua, o amor fluirá naturalmente.
  9. O amor não esconde a verdade nem encobre a mentira. A sinceridade se evidencia. Quem ama, diz "sim" quando é preciso e "não" quando é necessário.
  10. Quando acima de tudo, o casal coloca DEUS como comandante maior desta SINTONIA de intenções.
Assim, o amor torna-se TRANSPARENTE para um observador mais atento, porque o olhar correspondido de um apaixonado para a pessoa enamorada demonstra que eles se conhecem profundamente. Eles possuem a plena convicção da reciprocidade de sentimentos, quando não há engano ou fraude, e por consequência não é preciso ler nas entrelinhas o escondido, já que ambos são verdadeiros. No "amor autêntico" os parceiros são livres, e não se sentem presos, pois a imposição de liberdade inexiste, justamente: POR ELES SE AMAREM.
 
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*Abrangência, dimensão, grandeza.

**Categórica, definitiva, determinante.

***Que não pode ser contestado.

quinta-feira, 9 de março de 2023

MAIS EMPATIA!

Empatia é uma palavra que tem sido muito utilizada, sendo considerada até mesmo uma expressão da MODA. Temos como sinônimos de empatia: compreensão, envolvimento, interesse, identificação, etc. 
Já psicologicamente, empatia é a capacidade de você sentir o que o outro sente, caso estivesse na mesma situação vivenciada por ele, ou seja, procurar experimentar de forma objetiva e racional a fim de tentar compreender sentimentos e emoções do semelhante. Lamentavelmente, muito se enfatiza sobre a empatia na parte teórica, contudo na prática não ocorre com tanto destaque à constância deste sentimento.   
Recentemente, observei um acontecimento, através de um vídeo recebido (que automaticamente excluí), onde um cidadão caminhava despido no centro de uma grande cidade brasileira, e alguns ao invés de ajudá-lo a sair daquela condição, filmavam o momento, expondo-o ao ridículo, chegando até a caçoar dele. Evidente que uma pessoa com um comportamento normal não se conduz deste modo em local público. Não precisa ser especialista em psicologia para reconhecer que aquele senhor não estava equilibrado emocionalmente.
Poderia aqui expor vários exemplos de como pessoas zombam dos semelhantes, sem se importarem com os mesmos. Algo de muito preocupante sobrevém em nossa sociedade, quando muitos não se colocam na pele do outros, e só identificam a falta de compreensão alheia quando "eles particularmente" passam por situações deprimentes ou aflitivas. Nada de considerar o outro! Infelizmente é uma constatação que não temos como fugir.
Ao elaborar este texto, me advém à lembrança, a relevante "Parábola do Samaritano", tão maravilhosamente relatada no Livro Bíblico de Lucas 10.25-37, quando Jesus respondeu a certo Doutor da Lei,👇 que estava o testando, e desta forma, o mestre contou-lhe a seguinte parábola que passo a transcrever:
 
- Um homem descia de Jerusalém para Jericó, quando caiu nas mãos de assaltantes. Estes lhe tiraram as roupas, espancaram-no e se foram, deixando-o quase morto. Aconteceu estar descendo pela mesma estrada um sacerdote. Quando viu o homem, passou pelo outro lado. E assim também um levita; quando chegou ao lugar e o viu, passou pelo outro lado. Mas um samaritano,👇👇 estando de viagem, chegou onde se encontrava o homem e, quando o viu, teve piedade dele. Aproximou-se, enfaixou-lhes as feridas, derramando nelas vinho e óleo. Depois colocou-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e cuidou dele. No dia seguinte, deu dois denários👇👇👇 ao hospedeiro e disse-lhe: "Cuide dele. Quando voltar lhe pagarei todas as despesas que você tiver". 
"Qual destes três você acha que foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos mãos dos assaltantes?" Perguntou Jesus. "Aquele que teve misericórdia dele", respondeu o doutor da lei. Jesus lhe disse: "Vá e faça o mesmo".
Sintetizando: Dois homens passaram por uma vítima de assalto sem prestar socorro, mas um terceiro indivíduo (um samaritano) cuidou dele, levando-lhe para uma pensão e pagou todas as despesas.

Considero um dos maiores exemplos de EMPATIA esta parábola,👇👇👇👇 que no final indica uma importante lição do mestre maior: FAZER O BEM SEM OLHAR A QUEM.
A conduta de alguém pode ser medida pelo que o leva a chorar, bem como, naquilo com que ele se preocupa. Vê o semelhante ser maltratado ou motivo de chacotas e não sentir nada, e ainda por cima zombar da situação é lastimável.
O exemplo declinado na "Parábola do Samaritano" serve de exemplo para mim, para você e para todos, e que daqui para frente passamos a usar de MAIS EMPATIA.
 
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👉Os doutores da lei na Bíblia eram os homens judeus versados na lei religiosa de Israel e responsáveis por interpretá-la. Geralmente esses homens estavam associados ao partido dos fariseus. Os doutores da lei são mencionados várias vezes nos textos bíblicos do Novo Testamento que registram os acontecimentos do ministério terreno do Senhor Jesus Cristo. 

👉👉Samaritano é uma palavra referente ao povo ou indivíduo natural da antiga região de Samaria e também à língua falada naquela região. Em sentido figurado, SAMARITANO significa uma pessoa caridosa, que tem bom coração e se preocupa com os outros.

👉👉👉Denário era uma moeda romana cunhada em prata e utilizada na época do Império Romano.

👉👉👉👉Narração alegórica que envolve algum preceito de moral, alguma verdade importante.

sábado, 23 de abril de 2022

E O AMOR?

Lamentavelmente, tenho constatado em algumas conversas com amigos e conhecidos  que muitos desacreditam do AMOR. Entendem que tal sensação não faz mais parte do cotidiano. Num misto de frustração e desencanto, enfatizam que inexiste o verdadeiro afeto entre casais, e que tudo não passa de jogo de interesses ou outro tipo de sentimento, mas não amor.
Sempre que entro neste tipo de diálogo, contesto instantaneamente tal pessimismo, pois o dia que não acreditar mais no amor, a existência se tornará chata, confusa e sem brilho. Como me recuso ao negativismo nessa área, não cogito desacreditar da afeição autêntica.
É bem verdade que o próprio Jesus declarou que: "A maldade aumentará de tal maneira que o amor de muitos esfriará" (Mateus 24.12); contudo, ele não cogitou que o amor acabaria. Um simples ato de ajudar o mais necessitado consubstancia-se numa atitude de generosidade, especialmente se for destituído de celebrações e demonstrações públicas. Com esta atitude enfatiza-se o ZELO que devemos ter com o semelhante.
O que é o AMOR?
Muito foi escrito sobre o amor. As mais variadas definições sobre esta fascinante palavra ilustram livros, revistas, sites e demais tipos de divulgações midiáticas, sejam na internet, redes de televisão, radiodifusão, etc. Todavia a meu ver e de muitos que seguem a Bíblia, nenhum conceito consegue chegar próximo ao consignado em 1 Coríntios 13.4-7, que passo a passo a transcrever em sua inteireza, pois realmente é a mais linda consideração sobre o amor:
  • O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura os seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
Não se tem como contradizer uma definição tão maravilhosa e descritiva do verdadeiro amor, pois não restam dúvidas que tal elucidação veio do trono de DEUS.
Durante um bom tempo tenho observado e analisado um considerado grupo de casais, especialmente aqueles que o "Amor" tem-se mostrado mais presente, e pude verificar que a ENTREGA recíproca é bem mais acentuada. Muitos pensam que o amor acontece e cresce do nada. Pode até ser em alguns casos, todavia considero que como REGRA o "Amor é uma Decisão". Exemplifico tal concepção com a seguinte dedução: 
  • "Duas pessoas se conhecem numa forte e real ATRAÇÃO, consubstanciando-se também em AFINIDADE AMPLA, ao mesmo tempo em que aflora um DESEJO CORRESPONDENTE de estarem juntos, cuidando um do outro como se estivessem regando uma PLANTA, ambos decidindo juntos pelo crescimento da Relação." 
Por que o amor é uma decisão?
Porque no comum acordo da DECISÃO DE AMAR não é proporcionado uma maior hipótese de abandono, quando o companheiro é trocado em qualquer tipo de polêmica ocorrida. Muitos trocam de parceiros como quem troca de roupa, deduzindo que tais iniciativas resolverão seus problemas amorosos. Grande engano, pois só estarão transferindo dificuldades, que são encontradas em qualquer tipo de relacionamento afetivo por melhor que seja. 
Os casais quando decidem AMAR, automaticamente será implantado no coração o sentimento nobre de honrar o PACTO DE RECIPROCIDADE, onde eles teimam em ficarem juntos, apesar da rotina, desavenças ou qualquer tipo de contratempo tão usual numa convivência a dois. É bem importante considerar que o amor é evidenciado por ATITUDES, embora também seja demonstrado por PALAVRAS de amabilidade. Acontece uma simbiose👇 imediata e vencedora, sobretudo se a atitude confirmar o que é declarado.
Existem casais que findam seus relacionamentos pelo simples fato de acharem que não gostam mais do outro, e que a relação tornou-se enfadonha. Muitos usam aquela frase bem famosa em rompimentos: Acabou por incompatibilidade de gênios. Interessante é que esta incompatibilidade em alguns casos aflora👇👇 depois de muitos anos de convivência. Descobriram tarde não foi! Tal desculpa não prospera. Por isto defendo a expressividade e autenticidade da frase: O Amor é uma decisão.
Estas pessoas que deixam seus companheiros, apenas baseado numa decisão, destituída de uma causa maior e forte, partem para novos relacionamentos onde repetem os mesmos erros dos anteriores. O grande defeito está na falta de entrega à relação, e desta forma quebram o acordo de ficar com o outro até que a morte os separe. 
Amor denota responsabilidade na construção de um relacionamento adequado. Como já exposto, reiteramos que problemas existirão, até porque vivemos num mundo imperfeito. Todavia, num somatório de aspirações mútuas e parcerias apropriadas e positivas, casais lutam pelo bem comum, tornando a relação mais pacífica, ao contrário daqueles onde inexiste sintonia de esforços.
É necessário prevenir que Deus é importantíssimo para o amor se consolidar. A efetiva participação divina alicerça qualquer relação, compondo uma tríplice e vencedora ALIANÇA que fortalece ainda mais o amor já existente. Quando o Senhor também participa da relação, as situações adversas são combatidas conjuntamente e subjugadas para a felicidade da convivência. 
Na parte introdutória deste texto foi evidenciado que muitos não acreditam no amor, e para minha surpresa, quando lhes perguntava sobre suas crenças, uma boa parte destas pessoas afirmaram confiar em Deus, demonstrando uma sensível incoerência de entendimento. Pois bem, para aqueles que assim procedem, já que o AMOR e DEUS caminham juntos, aponto duas sérias admoestações bíblicas, para que possam compreender plenamente a necessidade de amar, senão vejamos:
  •  Quem não ama não conhece a Deus, pois Ele é amor (1 João 4.7);
  •  Queridos amigos, amemos uns aos outros porque o amor vem de Deus. Quem ama é filho de Deus e conhece a Deus (1 João 4.8).
Assim, ao escolher adequadamente o seu parceiro, usando os parâmetros adequados, decida amar e terás todos os benefícios de uma linda história de AMOR.
 
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👉União, interação, vínculo.
👉👉Surge, Aparece.