Sofrer qualquer insulto é uma situação aborrecedora, e que alguns casos até abala emocionalmente. Geralmente, o agredido tem três escolhas a deliberar, como resposta a afronta:
- Reagir.
- Retirar-se do local se puder.
- Ficar calado e aguentar a ofensa.
Infelizmente, ou felizmente, se levarmos para o âmbito experimental, já aturei algumas provocações e insultos. Algumas foram veladas* e outras públicas. Em tais circunstâncias, o controle emocional teve que ser acionado com força, muito embora a vontade fosse reagir com energia. Não serei hipócrita.
Numa dessa "Afronta" para não exagerar no grau de intensidade da ocorrência, uma moça através de mensagens privadas no Facebook (atualmente a internet tem sido campeã nessa área) declarou não ACREDITAR, por razões que ela evidenciou, que eu escrevesse as ótimas mensagens (segundo ela) publicadas no Blog Linhas Edificantes. Em outro contexto, talvez até ficasse calado, especialmente se fosse algo contra a pessoa física, ou seja, que não fosse nada relacionado ao BLOG. Todavia, por se tratar de uma acusação onde pesava o delito de "Plágio", não pude deixar de responder, pois "Quem cala consente",** já que me chamou de "Escritor Falso". Daí, disse-lhe que se não parasse com a acusação, iria tomar uma providência jurídica, no que ela parou e bloqueou o contato. Foi melhor assim! Quando contei a um amigo o fato, ele afirmou que eu devia relevar o ocorrido, como de fato relevei. Afirmou ainda, friamente, que eu devia observar o caso pelo lado positivo, quando perguntei: "Como assim"? Tendo ele respondido: "É sinal que os textos são bons, já que ela elogiou o escritor, mesmo não te reconhecendo como tal." Entre gargalhadas recíprocas, concordei com ele e encerrei o assunto.
Evidente que uma afronta, um insulto, uma calúnia ou qualquer tipo de agressão verbal chateia bastante, e chega até doer na alma em certos casos. Todavia tenho uma convicção: PREFIRO SER INSULTADO A INSULTAR. Simplesmente, porque ao ser afrontado, transfiro para Deus a minha resposta, acreditando que Ele fará o melhor.
Já tive vários êxitos ao proceder assim, e acreditem:
- Tive compaixão daqueles que me ofenderam injustamente, pois o SENHOR sabe como melhor proceder. E uma das formas Dele agir, é impactando o interior do indivíduo, expondo suas fraquezas (às vezes até publicamente), para que haja mudança de comportamento.
E ao agredir alguém, e não pedir perdão, pagarei no futuro de alguma forma. Na vida se recebe o que semeamos, e por vezes colheremos o que plantamos no passado. Então, devemos assimilar definitivamente que: "Ferir
uma pessoa e não se retratar é atrair um saldo negativo para a
existência, pois lá na frente a cobrança virá. Então se afrontou alguém,
feche essa ferida e peça desculpa."
Então, nada de reagir quando alguém te provocar. Fique calado ou saia do local discretamente, mas não faça nada que possas amargar pelo resto da vida, através de uma reação excessiva.
Tudo que nos acontece, devemos colocar aos cuidados de Deus. E ser afrontado ou ridicularizado também não foge a regra. Em Romanos 12.19 afirma: "Amados, nunca procurem vingar-se, mas deixei com Deus a ira, pois está escrito: Minha é a vingança; eu retribuirei", diz o Senhor." Em outra passagem bíblica declinada em Provérbios 20.22 preceitua: "Não diga: Eu o farei pagar pelo mal que me fez! Espere pelo Senhor, e ele dará a vitória a você."
Entenderam como devemos proceder ao sofrer um insulto? Entregar a situação a Deus, pois não há SER melhor para resolver.
Assim, quando te insultarem, perdoe e tente esquecer o acontecimento, mas EVITE a companhia de quem te machucou, principalmente se não houver arrependimento e mudança de comportamento.
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*Dissimuladas, encobertas, disfarçadas, escondidas.
**Aquele que não se manifesta contra uma atitude concorda com ela.