A VERDADEIRA SOBERANIA

“Deus é lei para si mesmo e… não tem nenhuma obrigação de prestar contas de suas atitudes a quem quer que seja”.  (A. W. Pink).

A soberania de um País, em linhas gerais, diz respeito à sua autonomia, ao poder político e decisões dentro de seu respectivo território, principalmente no tocante à defesa dos interesses nacionais. Contudo, mesmo assim, a soberania de uma nação está condicionada a fatores externos. Mesmo, que possua independência administrativa, uma determinada pátria não deixará de sujeitar-se a certos acontecimentos mundiais. Trata-se de uma soberania relativa, e podemos exemplificar tal raciocínio, apenas com uma simples manifestação de Estado de Guerra.

Já com nosso Deus não acontece isto, pois Ele é o soberano único e total do universo, já que: "O Senhor estabeleceu o seu trono nos céus, e como rei domina sobre tudo o que existe" (Salmo 103.19).

Uma nação para considerar-se soberana, alguns requisitos internos são necessários, porém com Deus é diferente. Ele é soberano, simplesmente porque é!

Deus possui controle dos seres e das coisas. Quando Ele deseja, tudo acontece e nada está fora do seu querer. É assim, e ponto final.

Se o homem não se dobra perante esta soberania, ele só terá a perder, pois nada atingirá o Altíssimo. 

O Senhor não se curva diante das potências mundiais. Nas mãos de Deus permanece, inclusive, o controle de todo arsenal militar universal. Se Ele não permitir, qualquer Exército deste mundo não terá a mínima condição de disparar um simples projétil de arma de fogo.

O Todo Poderoso tem a estrutura de acabar com qualquer situação, o qual não esteja no centro de sua vontade absoluta.

Apesar desta soberania esplêndida, Deus guarda no íntimo um amor pessoal e único por cada ser humano. Esta forte relação, que excede a compreensão da humanidade, não está totalmente adstrita a nossa obediência, e sim a grandeza da graça divina. Se assim o fosse, ninguém neste mundo teria o seu amor, pois todos pecaram e carecem do seu perdão.¹

Deus, não obstante a sua autoridade suprema, usa de sua santa misericórdia conosco e não nos paga conforme merecemos. 

Entender a superioridade divina não é necessário, nem mesmo cabível. Temos que apenas obedecê-lo e ter enraizado no nosso coração que:
SÓ DEUS POSSUI A TOTAL SOBERANIA.

______________

¹ Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Sendo justificados, gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus (Romanos 3.23-24).

EMOÇÕES CONTROLADAS

“Não somos responsáveis pelas emoções, mas sim do que fazemos com as emoções”. (Jorge Bucay).

A maioria das doenças contemporâneas são de origem psicossomáticas, segundo fontes médicas abalizadas. É sabido que muitas alterações em nossa saúde carregam como origem o peso emocional. O estresse aumentou grandemente em nossos dias, trazendo no seu bojo uma enormidade de males modernos.

Infelizmente, várias pessoas não conseguem mais dormir sem o uso regular de remédios psicotrópicos,¹ incentivando ao descontrole da mente. No esteio da falta de controle, e no uso costumeiro de drogas medicamentosas, levará o indivíduo a uma dependência de uma química prejudicial ao seu corpo, não sendo salutar tal situação.

Raivas e emoções não absorvidas coerentemente, irão impulsionar a um desequilíbrio celular do corpo. E isto em determinado prazo será cobrado potencialmente, através de enfermidades, sejam na alma ou no físico.

Como amenizar esta condição?

Através de um relacionamento genuíno com o Senhor, onde Ele fornecerá força e tranquilidade para conviver com as perturbações que possam afetar o espírito. 

O salmista percebeu a importância de Deus no controle das emoções, quando asseverou no Salmo 42.11: "Por que você está assim tão triste, ó minha alma? Por que está assim tão perturbada dentro de mim? Ponha a sua esperança em Deus! Pois ainda o louvarei; ele é o meu salvador e o meu Deus."

Descanse habitualmente nos braços de Deus, porquanto, só Ele tem o poder de tirar a perturbação da alma, e de todas as tristezas que possam te assolar. 

______________

¹ Diz-se de uma substância medicamentosa que atua sobre o psiquismo, quer como calmante, quer como estimulante.