"Eu sempre achei as ações humanas as melhores intérpretes de seus pensamentos" (John Locke)1
Pela palavra, Deus criou o mundo com o firmamento da luz,2 distinguindo a claridade das trevas. Desta forma, verificamos o quão essencial é a PALAVRA. Se é importante para o Altíssimo, também deve ser significativa para o homem.
Reconhecemos a relevância de uma simples palavra exteriorizada, contudo, as atitudes também são determinantes.
Ações extrapolam de forma abundante e enfática, na parte prática e qualitativa o ato de falar. Temos que agir de uma forma que a praticidade dos atos, possam, efetivamente, fixar a teoria de nossas palavras.
Muitos exprimem o amor, através de uma frase extraordinária, como: "EU TE AMO"; contudo, seguidamente as atitudes demonstradas, desmancham a efetividade de uma frase tão sublime.
Que adianta falar e os procedimentos serem desconexos?
Não somos só aquilo que falamos, mas, principalmente o que fazemos.
Nossa vida é muito mais visualizada pela conduta, do que por meras palavras, pois, quando elas são pronunciadas, só se tornarão aceitáveis e sinceras, quando forem demonstradas na prática.
Não retiramos aqui o poder da palavra. De forma alguma! Na maioria das vezes: "A boca fala do que o coração está cheio" (Mateus 12.34b). Só enfatizamos que a palavra dissociada da conduta compatível com a mesma, de nada valerá, já que a fala fica como folha ao vento, indo de um lado para o outro, sem fixar-se em lugar nenhum.
Enfim, os termos PALAVRA E ATITUDE só serão respeitáveis juntos, desde que uma ratifique a outra. Altamente necessário que possuamos esta convicção devidamente amoldada ao ser.
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1 John Locke foi um filósofo inglês e ideólogo do liberalismo, sendo considerado o principal representante do empirismo britânico e um dos principais teóricos do contrato social;
2 Gênesis 1.3= Disse Deus: Haja luz; e houve luz.