"O mestre disse: Quem se modera, raramente se
perde" (Confúcio).
O poeta e cronista brasileiro Carlos Drummond de Andrade afirmou certa vez que escrever bem é cortar palavras. Fazendo uma analogia sobre o tema, endossamos que também devemos evitar palavras inúteis em nossos diálogos.
Em nossa
cultura, temos a tendência de confundir habilidades verbais com inteligência.
Isso ocorre desde a mais tenra idade, quando observamos certas crianças com muitas
qualidades no vocabulário: "Ele já fala tão bem; deve ser um pequeno gênio".
É
evidente que, com os noviços, não devemos ser tão exigentes, mas, no que tange
ao adulto, o Rei Salomão afirmou que a pessoa verdadeiramente sábia é aquela
que aprendeu a guardar os seus pensamentos para si mesma: "...o homem de
entendimento cala-se" (Provérbios 11.12).
Aquilo
que não se fala nunca precisará ser explicado. Certas pessoas pagam um alto
preço por falarem demais.
Deus nos fez com dois ouvidos e uma boca só, e alguém sabiamente comentou que foi para que ouvíssemos mais e falássemos menos. Aquele que é reconhecidamente prudente tem como costume falar pouco e escutar mais.
Não se
trata de incentivar a mudez de expressão, pois sabemos como é bom se comunicar.
Aqui, é apenas enfatizado que não convém conversar demais.
Muitos já
se perderam por falar em excesso e também por escrever palavras inúteis, e até
tiveram de responder litigiosamente nos tribunais.
A Bíblia
mostra em Provérbios 24:11: "Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim
é a palavra dita a seu tempo", demonstrando a importância do comedimento
ao expressar termos que sejam dispensáveis.
Fale o
necessário, principalmente em público. Tenha a consciência da existência de
pessoas não confiáveis, que podem até usar os nossos vocábulos para
prejudicar-nos de alguma forma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário