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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

MODERAÇÃO NO FALAR


"O mestre disse: Quem se modera, raramente se perde" (Confúcio).

O poeta e cronista brasileiro Carlos Drummond de Andrade afirmou certa vez que escrever bem é cortar palavras. Fazendo uma analogia sobre o tema, endossamos que também devemos evitar palavras inúteis em nossos diálogos.

Em nossa cultura, temos a tendência de confundir habilidades verbais com inteligência. Isso ocorre desde a mais tenra idade, quando observamos certas crianças com muitas qualidades no vocabulário: "Ele já fala tão bem; deve ser um pequeno gênio".
É evidente que, com os noviços, não devemos ser tão exigentes, mas, no que tange ao adulto, o Rei Salomão afirmou que a pessoa verdadeiramente sábia é aquela que aprendeu a guardar os seus pensamentos para si mesma: "...o homem de entendimento cala-se" (Provérbios 11.12).
Aquilo que não se fala nunca precisará ser explicado. Certas pessoas pagam um alto preço por falarem demais. 
Deus nos fez com dois ouvidos e uma boca só, e alguém sabiamente comentou que foi para que ouvíssemos mais e falássemos menos. Aquele que é reconhecidamente prudente tem como costume falar pouco e escutar mais.  
Não se trata de incentivar a mudez de expressão, pois sabemos como é bom se comunicar. Aqui, é apenas enfatizado que não convém conversar demais. 
Muitos já se perderam por falar em excesso e também por escrever palavras inúteis, e até tiveram de responder litigiosamente nos tribunais. 
A Bíblia mostra em Provérbios 24:11: "Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo", demonstrando a importância do comedimento ao expressar termos que sejam dispensáveis.
Fale o necessário, principalmente em público. Tenha a consciência da existência de pessoas não confiáveis, que podem até usar os nossos vocábulos para prejudicar-nos de alguma forma. 


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