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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

PAIXÃO ou AMOR?

“Quem está apaixonado só tem paixão, porém que está amando, tem paixão e amor” (Medeiros Júnior).

A palavra "paixão" vem do latim "passio", cuja tradução é algo no sentido de “sofrimento; no ato de suportar”. É interessante que, em um relacionamento apaixonado, temos ciúmes, sofrimentos, brigas, desconfianças e tantos sentimentos contraditórios que, com o tempo, acabarão minando qualquer ligação afetiva.

A paixão é uma emoção poderosa que chega a dominar a razão. Este sentimento, ao invés de liberar o outro, vem impedir toda uma liberdade. Faz com que uma pessoa não tenha tranquilidade e paz na arte de relacionar-se.
Paixão e amor não se confundem em nada. As pessoas sentem aquele ardor apaixonado e o confundem com amor, o que absolutamente não é verdade. O amor acontece de forma lenta e equilibrada, com um crescimento gradual. Já a paixão vem de forma rápida e desenfreada, e, com o tempo, apaga-se totalmente.
O amor libera e a paixão prende. Costumamos sempre afirmar que, no amor, há “amor e paixão equilibrada”, e já na paixão só existe “paixão enlouquecedora”. Diferenças que naturalmente apontam para uma grande distância entre esses dois sentimentos.
O amor possui um repertório abrangente de definições. Este sentimento é demonstrado das mais diversas formas: amor físico, amor platônico, amor materno, amor a Deus, amor aos filhos, etc. Entretanto, um sentido é inerente a todas as formas de amar: "o querer bem e o agir em prol do outro, independentemente do que se possa ganhar em troca."
Na paixão, nunca ocorrerá isso, pois o egoísmo é manifesto. No amor, não é pronunciado o meu ou o seu; o termo preferido é nosso. Na paixão, o verbo preferido é receber; já no amor, é dar.
Veja qual sentimento está sendo preponderante em seus relacionamentos e peça a Deus a dádiva de receber em seu coração a simplicidade da palavra amar. Sim! Pois o amor é simples e alegre, diferindo integralmente da complicação que é apaixonar-se cegamente. No amor, não existe cegueira, pois tudo se mostra e é evidenciado, e você ama o outro apesar das falhas.
Concluindo, não devemos esquecer o maior amor existente neste mundo, que é o de Deus. E, se esse reconhecimento já estiver estampado no teu viver, antes de tudo: “Deem graças ao Senhor, porque ele é bom. O seu amor dura para sempre!” (Salmos 136:1)

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

DEUS É GRANDIOSO

"Não há absolutamente ninguém comparável a ti, ó Senhor; tu és grande, e grande é o poder do teu nome" (Jeremias 10.6).

O filósofo racionalista Friedrich Nietzsche, precursor da teologia da morte de Deus, escreveu certa vez no muro de sua casa: "Deus morreu, assinado Nietzsche." Quando ele morreu louco em um hospital na Suíça, um cristão foi à antiga residência do pensador e apagou aquelas palavras, tendo escrito: "Nietzsche está morto, assinado Deus."

Inúmeras pessoas já naufragaram em teses mal elaboradas na tentativa de desmitificar o nosso Deus. Atacam o divino de todas as formas e, no contexto de opiniões incoerentes, a grandeza do Senhor é provada e devidamente evidenciada. Abundantes argumentos contra a existência divina são propostos, e até hoje ninguém conseguiu barrar a ascendência de um Deus tão poderoso. Deus não se decifra, pois Ele é indecifrável pela sua imponência. Quem é o ser humano para atacar a grandiosidade de Deus? Apenas um simples mortal que, na mais perfeita ignorância, quer demonstrar a falibilidade* de um ser tão sublime.
Lembramos a resposta que Deus forneceu a Moisés quando este indagou qual seria o seu nome, e Ele simplesmente afirmou: "EU SOU O QUE SOU!" (Êxodo 3.14). Na resposta dada a Moisés, Deus demonstrou quem era, pois simplesmente existia: "O nome Dele era EU SOU, e nada tinha a argumentar". O Eterno ratificou que não precisava atestar quem era e que não daria a ninguém o menor cabimento para sequer tentar ratificar o contrário. 
Magnífica e imponente definição do próprio Deus a respeito de sua condição. Ele é o que é, e ponto final. Não é preciso, nem tampouco coerente, intentar entender quem é Deus.
O Divino é a própria essência de tudo, e, como características presentes de sua divindade, vê-se que Ele é: atemporal, autônomo, perpétuo, permanente e infinito. Conhecer este Ser vai transcender todo o âmbito de nossa vontade, já que nos é graciosamente ofertada a oportunidade de obedecê-lo e guardar todas as suas ordenanças.
Usufruir de uma convivência amigável com este Deus tão poderoso é possível. E ele, apesar de sua elevada grandeza, nos chama de amigos; e apenas nos cabe acreditar em sua existência e receber do mesmo aquilo que Ele dá a quem o busca de verdade e sem restrições. 
 
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* Possibilidade de falha.


quarta-feira, 9 de setembro de 2015

MODERAÇÃO NO FALAR


"O mestre disse: Quem se modera, raramente se perde" (Confúcio).

 
O poeta e cronista brasileiro Carlos Drummond de Andrade afirmou certa vez que escrever bem é cortar palavras. Fazendo uma analogia sobre o tema, endossamos que também devemos evitar palavras inúteis em nossos diálogos.
Em nossa cultura, temos a tendência de confundir habilidades verbais com inteligência. Isso ocorre desde a mais tenra idade, quando observamos certas crianças com muitas qualidades no vocabulário: "Ele já fala tão bem; deve ser um pequeno gênio".
É evidente que, com os noviços, não devemos ser tão exigentes, mas, no que tange ao adulto, o Rei Salomão afirmou que a pessoa verdadeiramente sábia é aquela que aprendeu a guardar os seus pensamentos para si mesma: "...o homem de entendimento cala-se" (Provérbios 11.12).
Aquilo que não se fala nunca precisará ser explicado. Certas pessoas pagam um alto preço por falarem demais. 
Deus nos fez com dois ouvidos e uma boca só, e alguém sabiamente comentou que foi para que ouvíssemos mais e falássemos menos. Aquele que é reconhecidamente prudente tem como costume falar pouco e escutar mais.  
Não se trata de incentivar a mudez de expressão, pois sabemos como é bom se comunicar. Aqui, é apenas enfatizado que não convém conversar demais. 
Muitos já se perderam por falar em excesso e também por escrever palavras inúteis, e até tiveram de responder litigiosamente nos tribunais. 
A Bíblia mostra em Provérbios 24:11: "Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo", demonstrando a importância do comedimento ao expressar termos que sejam dispensáveis.
Fale o necessário, principalmente em público. Tenha a consciência da existência de pessoas não confiáveis, que podem até usar os nossos vocábulos para prejudicar-nos de alguma forma. 



sexta-feira, 4 de setembro de 2015

A UNIÃO FAZ A FORÇA

"Do mesmo modo que a união faz a força, a discórdia leva a uma rápida derrota." (Esopo)
 

Podemos observar várias definições para a união, mas, a nosso ver, uma mostra o indicativo mais forte deste termo: “Associação ou combinação de diferentes coisas, de modo a formar um todo”.

A união de propósitos deve ser procurada sempre por pessoas que querem ter sucesso em seus empreendimentos, quaisquer que sejam eles.
Você quebra tranquilamente um palito de fósforo; porém, é bem mais difícil quebrar de uma só vez todos os palitos da caixa. Partindo dessa premissa, verificamos que, na conjugação de forças e pensamentos, a unificação advirá com uma rota benéfica, para que possamos utilizar isso em benefício próprio e da humanidade.
Todas as grandes civilizações do passado ruíram por falta de junção ou de uma maior organização. Assim, defendemos de forma enfática a união no bem e na real disposição de fazer o melhor para o nosso mundo.
Pensamento próprio e salutar sobre o presente tema teve a Madre Teresa quando afirmou: “Eu posso fazer o que você não pode fazer. Você pode realizar o que eu não posso fazer. Juntos, podemos fazer grandes coisas”.
Quando tiverdes de enfrentar um grande problema ou mesmo uma pequena luta, procure unir-se àqueles que te são caros, pois, nesta conjugação bendita, continuarás a tua caminhada com muito mais força.
A Bíblia também impulsiona esta ligação amistosa, quando defende no Salmo 133:1: “Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!