Atingimos um momento preocupante da sociedade, onde o mal se alastra vertiginosamente.* Não que conjunturas complicadas, como guerras, traições, pestes, terremotos, crimes e outros males, já não tenham acontecido com ênfase antes; todavia, observamos que a insensibilidade e a frieza de comportamento têm aumentado sobremaneira.
Comemorar
que o semelhante se deu mal em alguma situação ou até mesmo festejar
assassinatos tem se tornado um costume nas redes sociais. Indivíduos brindam
momentos ruins dos outros como se fossem conquistas pessoais. A insensibilidade
já existe desde os primórdios dos tempos; entretanto, aumentou muito,
especialmente quando uma “convicção pessoal errada e desumana” extrapola em
muito os limites da racionalidade.
É
evidente que temos nossas preferências, seja em qual área for, desde o futebol
até a política, mas deixar que o mal tome conta do coração ao desejarmos que o
outro se prejudique intensamente, jamais! Quando essa vontade “nociva” tenta se
aproximar de mim, rejeito de imediato tal anseio, pois certamente isso
desagrada em demasia a Deus.
A
crueldade e a falta de amor têm crescido de uma forma que assusta. Devemos nos
defender desse tipo de sensação e das pessoas que nutrem tal concepção como
esboço de vida. Ao fugirmos da aparência do mal, consequentemente, obedeceremos
aos preceitos divinos e evitaremos qualquer tipo de desumanidade.
Quando
deixamos o coração ser invadido pela insensibilidade e pela “dureza de
conduta”, seja emocional ou espiritual, também seremos atingidos. O interior humano
é prejudicado quando se deixa dominar por uma “índole” furiosa. Além da “falta
de controle” ser capaz de atingir o semelhante, fará com que o emocional do
causador do mal chegue “aos frangalhos”, ou seja, que fique sentimentalmente
devastado
Dói
na mente observar alguém com um riso “sádico”** celebrando que o outro se
arruinou ou se deu mal.
Vamos
nos ligar a Deus e pedir que o nosso coração não se torne exposto às ideias
nefastas. Comemorar
alegremente o assassinato de alguém beira a insanidade. Você pode até detestar
uma pessoa, embora isso não seja adequado. Mas torcer ardorosamente pelo mal de
alguém prejudicará a sua alma. Longe de mim tal sentimento. Todos os que me
fizeram mal, entreguei-os a Deus, pois a Ele cabe toda e qualquer tipo de
decisão, inclusive a de fazer JUSTIÇA.
Evito
compartilhar minha vida com pessoas de comportamentos e intenções malignas. Nos
primeiros sinais, sim, porque eles demonstram indícios, procuro me afastar,
pois esse tipo de pessoa precisa de um encontro genuíno com Deus para que possa
estabelecer uma relação fraternal com o igual.
Só
o SENHOR transforma o coração do insensível e daquele que a frieza já tomou
conta do ser, visto que Jesus torna a mais “sombria da alma” numa claridade
manifesta, que irradiará contentamento e que, acima de tudo, não se alegrará
com a infelicidade alheia.
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*Depressa, rapidamente, velozmente.
*** Desumano, impiedoso, maldoso.
A ausência de Deus faz com que o homem se torne insensível ao Seu Amor. Só a misericórdia de Deus sobre esta terra, que se assemelha a Sodoma e Gomorra !
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