O título dessa composição pode até aparentar um pouco de incoerência, mas, se levarmos em conta o lado emocional, não parecerá tanto assim. Torna-se lógico que só podemos viver a nossa própria vida; todavia, há indivíduos que se preocupam mais com a existência alheia do que com a sua. E isso pode acontecer em diferentes facetas* que resumo em seis:
- Aqueles que se preocupam com as celebridades, observando tudo o que elas fazem.
- Alguns se inquietam com a vida de terceiros, que muitas vezes nem sabem da existência dos incomodados.
- Pais que querem viver plenamente a vida dos filhos. Devemos educar e cuidar, mas não controlá-los como se fossem robôs.
- Os que ficam analisando regularmente como os colegas do trabalho produzem ou os que eles possuem.
- Muitos sofrem “como se fossem suas” as experiências erradas de outros.
- Pessoas que querem decidir pelos cônjuges ou familiares.
- Não posso fazer mais nada por certos indivíduos, especialmente se os avisei sobre suas decisões incorretas.
- Não quero padecer por problemas que não são meus. Não se trata de “egoísmo”, mas sim de uma visão de vida.
- Prefiro ler bons livros, presenciar palestras instrutivas, assistir a documentários interessantes, ver filmes inspiradores e ouvir belas musicas.
- Proporciona paz interior quando evitamos nos envolver nas vidas de certas pessoas.
- Só quem pode ajudá-los com maior intensidade é Deus, e mesmo assim, se quiserem o auxílio divino.
- Evidentemente, advirá de Deus o melhor critério de julgamento sobre o que somos e fazemos.
Reitero vigorosamente que devemos AJUDAR alguém quando for indispensável e requerido, mesmo que não tenhamos uma maior proximidade. Todavia, viver a vida do semelhante, jamais. Ademais, Deus concedeu o “livre-arbítrio”** para que vivêssemos o que escolhermos. Não serei eu, nem você, que prestaremos contas do que o outro fez em vida.
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*Maneiras, modos, tipos.
**Livre arbítrio é o poder que cada indivíduo tem de escolher suas ações, que caminho quer seguir.
Acredito que todos nós já fomos atores dos dois lados desta moeda. As interferencias, as escolhas, sejam elas : certas ou erradas, consciente ou inconsciente, acabamos por enxergar o telhado do vizinho, como sendo o mais bonito. Bom! Apreciemos esta publicaçã, e no mínimo reflitemos...
ResponderExcluirObrigado pelo comentário.
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