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quinta-feira, 26 de junho de 2025

É UMA PESSOA BOA, MAS.....

Antes de adentrarmos no âmago da composição, menciono a história do “Encontro de Jesus com o Jovem Rico”, que está descrita nos Evangelhos de Mateus 19.16-30, Marcos 10.17-31 e Lucas 18.18-30, e que nos fornecerá ótimos subsídios para o entendimento do que aqui vou sustentar, e que passo a transcrever:

  • Quando Jesus ia saindo, um homem correu em sua direção e se pôs de joelhos diante dele e lhe perguntou: “Bom mestre, que farei para herdar a vida eterna?” Respondeu-lhe Jesus: “Por que você me chama de bom? Ninguém é bom, a não ser um, que é Deus. Você conhece os mandamentos: Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não enganarás ninguém, honra teu pai e tua mãe.” E ele declarou: “Mestre, a tudo isso tenho obedecido desde a minha adolescência.” Jesus olhou para ele e o amou. “Falta uma coisa para você”, disse ele. “Vá, venda tudo o que você possui e dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro no céu. Depois, venha e siga-me.” Diante disso, ele ficou abatido e afastou-se triste, porque tinha muitas riquezas.
Desse diálogo esclarecedor e altamente espiritual, me aterei mais ao segmento da narrativa que Jesus indica quem é realmente BOM. Pois bem, Jesus, por ter uma característica divina, entendeu para onde o jovem estava querendo levar a conversa, especialmente quando o chamou de bom. Daí, o Senhor respondeu quem realmente possuía “bondade” na plenitude do termo: DEUS.
Muitos se acham “melhores”, por viverem impecavelmente e de acordo com as boas maneiras. E, por terem tais princípios, entendem que não precisam de uma “Aliança” mais intensa com Deus. Nesta perspectiva, alguns se julgam bons, mas é justamente onde o perigo se faz presente. Devemos entender que ninguém é bom na essência, pois possuímos menores ou maiores defeitos.
Conheci muitos que nunca quiseram um relacionamento mais amplo, ou pelo menos regular com Deus. Alguns destes eram tidos por familiares, amigos e conhecidos, como pessoas boas, honestas, cordiais e “de família”, e que, ao morrerem teriam um bom lugar. É difícil discorrer sobre um tema complexo, mas o único que nos garante a vida eterna é Jesus Cristo, e não um bom comportamento.
Se fizermos algo de bom, é por causa do Senhor que habita em nosso coração. Deus quer que sejamos bons, mas nem sempre alcançaremos tal sintonia em sua completude, pois, como está consignado em Romanos 7.19-24 (versão NTLH): "Não faço o bem que quero, mas justamente o mal que não quero fazer é que eu faço." Desta forma, só teremos a bondade enraizada no coração quando obedecemos a vontade divina.
Podemos até enganar os semelhantes com uma “bondade disfarçada”, mas Deus, que sonda o mais íntimo da alma, conhece a verdadeira intenção de alguém, como no caso da narrativa do “Encontro de Jesus com o Jovem Rico.”
Ao termos JESUS como nosso GUIA maior, poderemos até fazer algo de bom; no entanto, toda a glória deve ir para ELE.
É UMA PESSOA BOA, MAS, se não tiver o Senhor no coração, de nada adiantará!

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