Perfeição caracteriza um ser ideal que reúne todas as qualidades, onde não existe defeito. Designa uma circunstância que nunca precisará ser aprimorada, já que é modelar. Muitos cobram perfeição das pessoas, principalmente daquelas que lhe são próximas. No entanto, a qualidade da completude maior só é encontrada em Jesus Cristo. No que tange aos apóstolos que seguiram Cristo em sua passagem terrena, verificamos alguns defeitos neles; senão vejamos:
- PEDRO: Impulsivo.
- ANDRÉ: Faltava-lhe entusiasmo.
- TIAGO: Melancólico e raivoso.
- JOÃO: Nervoso e vingativo.
- FELIPE: Excessivamente tímido e sem imaginação.
- BARTOLOMEU (ou NATANAEL): Orgulhoso.
- TOMÉ: Incrédulo.
- MATEUS: Materialista.
- TIAGO (filho de Alfeu): Limitado.
- JUDAS TADEU (filho de Alfeu): Muito temeroso e também incrédulo.
- SIMÃO (o zelote): De pavio curto e falava sem pensar.
- JUDAS ISCARIOTES: Egoísta, crítico e ambicioso; e depois traiu a Cristo.
Os discípulos de
Jesus foram homens falhos, como todos nós somos. Com tais deslizes, não podemos
julgá-los pelo critério qualitativo da PERFEIÇÃO, já que não encontraremos isso
em ninguém neste mundo. Por outro lado, em relação a uma coerência de atitudes,
mesmo sem maiores julgamentos, não podemos deixar de cobrar tal posição.
COERÊNCIA é a
característica daquilo que tem lógica ou coesão, quando um conjunto de ideias
apresenta nexo e conformidade. Portanto, o coerente possui algumas
características especiais que são:
- Lógica.
- Autenticidade.
- Regularidade.
- Coesão.
- Afinidade.
Deus requer que o
imitemos*
em suas qualidades e virtudes; entretanto, reiteramos que a absoluta perfeição
só será encontrada em Jesus. Agora, não será ilógico afirmar que devemos ser
coerentes.
Visualizamos
cotidianamente aqueles cujas atitudes passam bem longe da regularidade. É
difícil conviver com o incoerente, onde de manhã afirma algo e à tarde muda de
opinião. Conforme já foi explanado, acentuamos que a perfeição não pode ser
exigida; entretanto, a coerência pode e deve ser requerida daqueles que estão
ao nosso redor.
Como o outro pode
exigir a nossa regularidade de comportamento se ele não tem a mesma postura?
A regularidade de atitudes se
mostra imprescindível. Esclarecemos que tal comportamento ajudará em muito nas
relações interpessoais. Como é complicado um relacionamento em que uma das
pessoas envolvidas se mostra desconexa em seus procedimentos. Você combina algo com ela e, em outro momento, essa
pessoa esquece tudo o que foi acordado. Esse comportamento irritará o indivíduo
mais calmo. Não há como conviver com tal situação permanentemente.
Não haverá conexão na
relação onde haja discordância de procedimentos lógicos. É evidente que haverá
espaço para mudanças de opiniões, e não podemos ser tão rigorosos a ponto de
não acatar isso. O que combatemos é a incoerência de atitudes!
Na introdução do
texto, foram retratados os defeitos dos apóstolos de Jesus. Excetuando-se,
obviamente, Judas Iscariotes, todos, após entenderem a mensagem do MESTRE,
mesmo com suas imperfeições, foram coerentes no cumprimento de suas missões. Cada um dos 12 Apóstolos de
Cristo (inclusive Matias, que substituiu Judas) foi designado na missão de
"anunciar o Reino de Deus." Desta forma, eles não poderiam ser mais
incoerentes. Jesus não olhava para os defeitos, mas exigia uma coerência
existencial, especialmente quando ocorria uma transformação espiritual
manifesta. Fizeram bom uso da fé e combateram o bom combate.
Enfatizamos, por
último: Jesus não exige perfeição de ninguém, mas coerência, sim, especialmente
daqueles que afirmam segui-lo.
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* Efésios 5.1: Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados.

Como de sempre, mensagem edificante e de conhecimento. Deus continue de abençoado meu irmão e amigo geraldo júnior.
ResponderExcluirObrigado pelo carinho Pastor Francisco.
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