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sábado, 13 de abril de 2019

COM QUEM VOCÊ TEM CONVERSADO?

“Se queres conversar comigo, define primeiro os termos que usas.” (Confúcio) 


Uma das boas coisas nesta vida é bater um bom papo com amigos. Trocar ideias e experiências nos faz bem. Ninguém pode contestar tal argumento; todavia, cuidados diligentes devem ser tomados. Uma conversa rotineira induz a uma convivência mais próxima, e é justamente aí onde se encontra o maior perigo. A conversa pode ser extasiante, sedutora, forte e até mesmo influenciar um destino.

Recentemente, tive uma conversa de pouco mais de uma hora com um conhecido. Ele contou parte de sua existência, com seus acertos e muitos equívocos. Confesso que houve momentos daquela conversação em que quis me retirar, ficando apenas por educação. Na sua palestra, parecia que ele queria realçar mais os erros do que os acertos, narrando que tinha terminado três casamentos, onde transparecia que era o culpado pelos desfechos frustrantes. O certo é que tal conversa tornou-se enfadonha e negativa, culminando para mim em uma noite mal dormida.
Muito embora precise crescer a cada dia mais no Senhor, considero-me uma pessoa, até certo ponto, experiente. Contudo, uma conversa contaminada por mágoas, crendices, superstições e malícias me fez mal naquela circunstância.
Somos influenciados pelas conversas, especialmente quando estamos fracos ou carentes. O certo é que nem eu nem você nos encontramos totalmente imunes a uma conversa negativa. Devemos escolher bem com quem conversaremos e que sejam pessoas que nos coloquem para cima.
Um bom diálogo pode nos levar a algo edificante, desde que venha de uma pessoa séria, positiva, temente a Deus e com bons propósitos de vida.
Uma pessoa envolvente, contudo falsa e com insensatez de comportamento, não serve para termos como confidente e influenciadora.
Não estamos aqui incentivando uma reclusão da vida, como numa espécie de prisão existencial, mas, sobretudo, a escolher bem aqueles que vão compartilhar de nossa intimidade e que tenham a capacidade real de nos colocar em um bom patamar.
Muitos podem até estar se interrogando: o que uma simples conversa pode ocasionar de mal?
Mais do que se imagina, pois, se a influência for prejudicial, trará também, a reboque, uma orientação desfavorável.
Uma amizade permissiva, que levou uma pessoa para um caminho ilegal, começou com uma simples troca de olhares?
Evidente que não. Iniciou-se com conversas sucessivas, nas quais o mais forte, carregado de intenções negativas, influenciou o mais fraco, especialmente aquele que não estava fortalecido em Deus.
O cuidado é necessário nas setas malignas que voam de dia (Salmo 91:5b), e isso pode advir de uma conversa aparentemente inofensiva, mas que esconde no interior algo prejudicial.
Converse com pessoas sábias, espirituais, mansas e que, na convivência desta bendita união, possam te colocar mais perto de Deus. E, se um dia, amparado na vontade divina, tiveres de conversar com alguém complicado, que você possa influenciá-lo a galgar o bom caminho do Senhor.
Escolha com quem conversar costumeiramente e que isso possa te trazer alegria, benesses, lenitivo espiritual, e que te sugira positividade. Por último, amigos, não se enganem: “As más conversações corrompem os bons costumes” (1 Coríntios 15:33).
Afinal, com quem você tem conversado constantemente?

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