“Deus
não paga no fim de cada dia, mas no final, ele paga”. (Santa Ana da Áustria,
religiosa do século XVI)
As qualidades de Deus são extensas, extraordinárias
e reluzentes. Entre tais virtudes, uma é bastante peculiar e única, já que
neste mundo ninguém tem ou terá a mínima condição de imitar com
perfectibilidade, que é a JUSTIÇA DIVINA.
A frase especial de Santa Ana da Áustria, na
introdução do texto, define muito bem a Justiça na ótica divina.
Analogicamente, podemos entender que esta justiça é como um leão adormecido que
um dia acordará e rugirá sobre todos que teimam ou teimaram em desobedecer aos
preceitos do Senhor.
Será que pessoas como Nero, Hitler, Herodes o
grande e demais pecadores sem arrependimento, já não se depararam com a justiça
do Senhor?
A resposta é óbvia, pois Deus trará a julgamento de
tudo o que foi feito, inclusive aquilo que esteja escondido, seja bom ou mau
(Eclesiastes 12.14).
A justiça deste mundo pode não ser irrepreensível,
contudo, chegará o tempo em que o Altíssimo julgará a todos, e ninguém ficará
imune a uma sentença perfeita, resultando em eterna felicidade ou perdição
eterna.
O justo juiz, como também é chamado Deus, age de
maneira equilibrada e sublime.
Deus é amor, e isto está mais do que comprovado por
suas ações, mas Ele é completamente justo. E essa medida de justiça um dia virá
à tona com grande intensidade.
Na sua justiça não há desvio de fins, e Ele agirá
de forma magnânima, principalmente para os arrependidos, porém, muito forte para
os pecadores obstinados.
Deus tem uma tendência natural para o amor, e até
mesmo a sua justiça só é efetivada intensamente e dissociada da graça, quando o
indivíduo possui uma mente enraizada no pecado e não procura o perdão divino.
Davi, o rei de Israel, entendeu muito bem o
critério do julgamento divino, quando após pecar contra a lei divina, preferiu
ser julgado por Deus, ao invés de cair nas mãos dos homens, pois ele observou
que eram muitas as misericórdias divinas (1 Crônicas 21).
Deus visualiza o homem internamente, não
privilegiando o exterior. Ele sonda o coração e vê o que ninguém consegue
observar. Portanto, falar da justiça de Deus é compreender o seu critério de
amor à humanidade, onde este senso amoroso é aplicado de forma única, inimitável
e profunda.
Nunca esqueçamos que Deus é amor, mas da mesma
forma, devemos lembrar que Ele também é justo. Pois, se não agisse assim,
muitos que praticaram a maldade nas mais variadas formas, ficariam impunes e a
injustiça seria privilegiada.
Tenhamos assim, a sensibilidade de perceber a
justiça divina como perfeita, e com alegria reconhecermos que adequadamente
estaremos nos braços de um DEUS que possui as mãos justas.
Verdade, Deus é amor sim, mas é justo creio que muitos se esquecem disso, por isso fazem tudo que desagrada a Deus, esquecendo que um dia hão de prestar contas, eu quero viver eternamente a adorar a DEUS!
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