DEUS É SANTO

"Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória" (Isaías 6.3).

Falar da santidade de Deus é bem arriscado, pois não temos condições humanas para entendermos totalmente esta característica predominantemente divina. Isto é salientado, principalmente, pela nossa dificuldade em ter esta qualidade fortemente arraigada ao nosso ser.

A condição de santidade, devidamente entronizada no âmago divino, impelirá a não perdermos a veneração ao SANTO dos SANTOS. Da mesma forma, não devemos profaná-lo, e nem tampouco pronunciar o seu santificado nome em vão. Pensar em Deus e nos seus mistérios insondáveis, sem a devida reverência é totalmente equivocado e perigoso.

Na bíblia, o nome da pessoa está intimamente ligado ao caráter peculiar daquele ser, ou ainda, demonstrando a posição e função de quem traz o nome. Entre os nomes de Deus, um refere-se a sua santidade, que é "Kadosh", uma palavra hebraica que significa separado do uso comum, santo e colocado à parte.  
A santidade divina está bem atrelada a duas condições importantes, que são:

1. PUREZA:
Deus é completamente puro, e nesta condição, Ele não saber o que é pecar. 

2. TRANSCENDÊNCIA:
Nada pode ser comparado ao Senhor, pois Ele está acima de tudo. Ele encontra-se no lugar mais elevado e distinto. 

"Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão". (Êxodo 20.7). Este versículo mandamental estipula a lembrança santa do título divino, e que ao mencionarmos o seu nome, devemos ter o zelo necessário para não incorrermos no erro do desrespeito, sob a pena de pagarmos um alto preço.
Muitos desconhecem que até mesmo uma simples piada equivocada ou desrespeitosa sobre o nome divino, não passará impune. Não nos enganemos, pois cada palavra pronunciada irresponsavelmente em relação a Deus, trará uma enorme cobrança futura. Reconhecemos que Deus é perdoador e amoroso, entretanto, também confessamos que Ele é santo e não admite brincadeiras irreverentes sobre o seu nome. Deus é altamente exigente quando se trata do sua especificidade eminentemente santificada, e a ninguém será oferecido o direito de desacreditá-lo usualmente, e disso ficar impune.
Assim, mais uma vez defendemos que usar o nome de Deus em vão é nocivo. E se de alguma forma brincamos no passado acerca disso, devemos ter a consciência presente e futura de não mais repetir tal procedimento. 
Nosso Deus é um Ser grandioso e onipotente, e no pleno conhecimento da sua natureza, temos que compreender nossa pequenez e dependência do seu poder. Saber respeitá-lo reverentemente é nunca nos esquecermos de sua santidade, pois:
DEUS É GRANDE, E GRANDE É DEUS!