"Nenhuma herança é tão rica quanto à honestidade" (William Shakespeare).
Existe uma música
belíssima chamada "Honesty" (Honestidade) do cantor norte-americano
Billy Joel, onde ele admite, em síntese, a real dificuldade de se acreditar
totalmente no decoro pessoal. Torna-se
evidente que este costume tem escasseado na atualidade; porém, ainda o
visualizamos (graças a Deus) em muitas indivíduos, os quais são ardorosos
defensores da moral e dos bons costumes.
A palavra
"honestidade" deriva do latim "honestitas", da raiz
"honor" ou "honos", que podemos traduzir como honra.
Analisando melhor, poderemos perceber que os termos em latim são sinônimos de
honradez, probidade, integridade e retidão.
Confiamos integralmente
que o primeiro a ser beneficiado pela honestidade é a própria pessoa dotada
desta qualidade. Para um indivíduo que possua um equilíbrio natural na
existência, não existe um travesseiro mais confortável do que uma consciência
tranquila.
A honestidade impera
necessariamente em uma vida séria e imune a desarranjos existenciais. Esta boa
característica incentivará a admiração de todos. Uma boa reputação gera segurança, que,
como consequência, tornará imune o possuidor desta qualidade à ganância exagerada
pelos bens materiais que não sejam decentemente adquiridos. Ser honesto não é só
necessário no que tange ao gerenciamento dos bens materiais, mas também nos
mínimos detalhes do viver. A honestidade impulsiona, ainda, a não proceder com
falso testemunho, seja em qualquer situação envolvida. Devemos não esquecer que
esta virtude não está adstrita à condição social. Esta disposição é encontrada
na essência do ser humano correto e reflete o temor que uma pessoa tem a Deus,
para não se meter com a improbidade e fugir de toda a aparência do mal
(Tessalonicenses 5.22). Impulsionar uma
educação doméstica centrada no bom caráter evita um desvio de personalidade que
é tão inerente à frágil condição humana.
A
boa educação infantil é uma condição importante para tornar uma criança dotada
de bons ensinamentos e honestidade no viver, porquanto a Bíblia sabiamente
preceitua que: "Ensina a criança o caminho que deve andar e, ainda quando
for velho, não se desviará dele" (Provérbios 22.6).
Assim,
a virtude da honestidade deve ser procurada indubitavelmente, não porque sua
falta nos prejudica muito, mas sobretudo por nos fazer melhor e agradar
prontamente a quem nos criou.
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