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sábado, 11 de outubro de 2025

PASSADO, PRESENTE e FUTURO

Passado, presente e futuro têm causado preocupações para muitos, por não saberem como conduzir-se adequadamente em relação a tais épocas da existência humana. 

Três períodos de tempo importantes que devem ser abordados de uma forma serena e razoável.
Sendo assim, trataremos dos três separadamente:
 
PASSADO:
O passado é agradável quando recordamos coisas que nos acarretam satisfação ou, ao menos, que nos trouxeram aprendizados. Em outros contextos diferentes destes, não será nada salutar relembrá-lo.
O que ficou para trás passou e não temos como mudar aquilo que de ruim aconteceu ou que por nós foi efetuado incorretamente, pois, como a Bíblia inteligentemente preceitua: “Esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim” (Filipenses 3.13).
Ficar preso às circunstâncias do passado torna o indivíduo sombrio, e Deus não quer que nos tornemos tristes em face de algo não resolvido na área emocional.
O passado exerce certo fascínio para muitos, especialmente no que concerne aos acontecimentos bons, aromas marcantes, locais saudosos e, principalmente, lembranças de pessoas que não estão mais conosco. Não discuto que, inevitavelmente, pensaremos em alguns desses contextos; todavia, o grande problema surge quando perdemos o controle, refletindo demasiadamente sobre o passado, o que pode se tornar uma obsessão doentia. Tudo demais é veneno! Pois é, devemos dominar as próprias emoções e não ser dominados por elas.
Podemos até pensar no passado, mas jamais VIVER NELE!

PRESENTE:
O presente é o tempo que realmente temos ao nosso dispor. Como muitas coisas desta vida, é importante reconhecer que não temos como controlar totalmente o presente, uma vez que só Deus tem esse poder. Mas, no que depender de nossas forças, devemos fazer o melhor possível para plantar sementes do bem e aproveitar entusiasticamente o que a vida nos reserva para hoje.
A palavra "presente" vem do latim praesens (praesentis), que significa "o que está diante", "o que está aqui e agora". O mais interessante é que essa etimologia explica os diferentes sentidos desta palavra que, além de denotar estar no momento, estar no lugar, também exprime “uma coisa ofertada como brinde”. Percebemos, ante tais explicações, que a palavra presente induz a que reconheçamos a dádiva de tê-la à nossa disposição, como um agrado, tipo uma prenda que nos deve proporcionar uma grande satisfação.
Viva o presente e não se deixe levar por pensamentos insistentes sobre o passado e preocupações excessivas com o futuro; assim, aproveitarás apropriadamente o dia de HOJE.
 
FUTURO
E quanto ao futuro?
Bem, talvez seja a parte do tempo que mais preocupa e que não devia ser assim, pois o FUTURO A DEUS PERTENCE.*
O que podemos dispor em relação ao futuro é compreender intimamente que em Deus está o controle de tudo, e o amanhã não fica de fora.
Em Salmo 16.5b, o salmista expôs que o SENHOR GARANTIRIA O FUTURO DELE. Que afirmação maravilhosa, da qual devemos nos espelhar e reagir desta forma ante o porvir.
Pensar em demasia no futuro também é prejudicial, pois inibe a realização do presente e, como no passado, que não temos mais o que fazer, certos aspectos do futuro não controlaremos.
O que devemos fazer, então?
No que depender de nós, devemos moldar nossas ações da maneira acertada, ter cuidado nas decisões e fé em Deus. Nesta conjugação vitoriosa: Presente adequado + Proteção divina, teremos um futuro promissor.
Sinteticamente, os três maiores conselhos que podemos mencionar em relação ao futuro são:
  1. Crer em Deus;
  2. Planejar equilibradamente;
  3. Decidir acertadamente.

Reiteramos que a fé em Deus, viver corretamente e escolher certo serão determinantes para os bons resultados nas diferentes áreas da existência, especialmente em relação a um futuro melhor.

Assim: PENSE POUCO NO PASSADO, VIVA O PRESENTE e PROJETE O FUTURO e creia que Deus estará ao seu lado. É isso que nos cabe acreditar e vivenciar.

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* Tiago 4:13-15 (versão NTLH): "Agora, vocês que dizem: 'Hoje ou amanhã iremos para esta ou aquela cidade, ficaremos lá um ano, faremos negócios e teremos lucro.' Vocês nem sabem o que acontecerá amanhã. A vida de vocês é como a fumaça que aparece por um pouco e depois desaparece. Em vez disso, deveriam dizer: 'Se o Senhor quiser, nós viveremos e faremos isto ou aquilo'". 

sábado, 4 de outubro de 2025

A LEI DA ATRAÇÃO!

 

Muitos livros foram escritos e estudos já sobrevieram sobre a “Lei da Atração”, que é a crença de que seus pensamentos e emoções podem atrair para sua vida experiências correspondentes. Desta forma, me aterei aqui a esta norma comportamental no que concerne à forte afinidade que une duas ou mais pessoas.

Entendo que, especialmente para aquele que escreve, deve-se apoiar no que se sente e no que se analisa de uma sociedade tão complexa. Partimos para arquitetar uma situação hipotética, que certamente acontece na realidade com muito mais ênfase do que imaginamos; senão vejamos:
  • Um determinado grupo se reúne constantemente em um ambiente, e um “proeminente* cidadão começa também a frequentar o mesmo espaço. Não que haja uma forte diversidade entre os componentes daquela turma, pois são todos quase da mesma condição social, mas é verificada uma pequena diferença, digamos, pelo menos na “intelectualidade e prestígio” dele em relação ao restante. Todavia, alguém bem observador conversa com o indivíduo privativamente, quando ele expõe alguns pensamentos e opiniões sobre a vida. Daí, a dúvida é desfeita, pois é notório para o pesquisador que o indivíduo em questão pensa igualmente àquela turma.  
Não discuto ou julgo o comportamento de ninguém, mas o que defenderei na composição é a realidade da Lei da Atração, quando a compatibilidade é por demais importante, indicando o que leva alguém a se identificar mais com uma pessoa do que com a outra.
Pode-se imaginar, ao ver uma pessoa de “grande importância ou notoriedade” conversando cotidianamente com parceiros de menos destaque, que ela seja bem diferente daqueles no modo de contemplar a vida. Mero engano, pois somos atraídos por aqueles com quem nos equiparamos, pelo menos, no rumo da conversa ou nas preferências. Os opostos podem se atrair na Lei da Física,** já que, na regra do relacionamento, o que gera entusiasmo e correspondência é justamente a conexão.
O certo é que temos mais fascínio e reciprocidade por aquele que comunga do mesmo pensamento e em quem percebemos algo em comum. Mesmo que possas estranhar dois ou mais indivíduos diferentes do “ponto de vista social” e que estão sempre juntos, algo os une. A Bíblia sabiamente indica em Amós 3:3: "Andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?", demonstrando que é bem difícil duas pessoas caminharem com sintonia se não tiverem propósitos ou visões compatíveis.
Então, não desprezemos a Lei da Atração,*** pois ela pode ser aplicada nas demais áreas da vida, como amizades, relacionamentos, casamentos e parcerias de trabalho, onde o consenso é fundamental para que a harmonia se estabeleça.


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*Elevado em relação ao que está ao redor.

**A afirmação "os opostos se atraem" é uma simplificação que descreve o princípio fundamental da Lei de Coulomb na física: cargas elétricas de sinais opostos (positivo e negativo) se atraem, enquanto cargas de mesmo sinal (positivo e positivo, ou negativo e negativo) se repelem.

***É importante afirmar que a LEI, no contexto do texto, é delineada apenas como uma regra categórica das relações e não, obviamente, algo prescrito por legisladores e já delimitado como norma obrigatória a ser obedecida.

sábado, 27 de setembro de 2025

COMPETIÇÃO

Tem indivíduos que são competitivos por natureza, sendo até mesmo viciados em qualquer tipo de disputa. Alguns chegam ao cúmulo de competirem com os parceiros até mesmo nos relacionamentos amorosos. Assimilo como exagerada tal aspiração!
Existe relacionamento em que um dos parceiros comemora uma grande vitória pessoal, e o outro, ao invés de também festejar, tenciona alcançar um triunfo consagrador para encobrir o sucesso do companheiro. Tal relação está fadada ao insucesso, em face de um ou os dois não estarem convergindo em caminho idêntico. Já que, neste contexto, há um misto de egoísmo e inveja, destoando do equilíbrio necessário, através de um sentimento totalmente desfocado do companheirismo que deve nortear duas pessoas desejosas de trilharem a mesma jornada.
Sob outra perspectiva, observo nas redes sociais artigos publicados por alguns colunistas, jornalistas e cronistas. Como sou observador por natureza, percebo a intenção de competição até mesmo no tamanho de “alguns comentários” altamente discordantes dos textos publicados. E, quando leio, apenas “penso com os meus botões* que o contestador demonstra um alto nível de competição, querendo ser melhor do que aquele que publicou uma composição qualquer.
Confesso que não sou chegado à competição, pois compreendo que a única pessoa com quem necessito competir é comigo mesmo. Possuo a convicção de que estou em processo de aperfeiçoamento pessoal, objetivando a cada dia me tornar melhor. Não com um desejo mórbido** de ser superior a ninguém. Nada disso! Pois miro tão somente uma competição particular em me aperfeiçoar, e, acima de tudo, melhorar meu relacionamento com DEUS. Em minha imperfeição, tento reduzir meus erros e ajudar o semelhante com o conhecimento que acumulei.
A Competição é uma disputa entre duas ou mais pessoas, onde o ganho de um é a perda do outro. Não estou aqui evidenciando a competição pelo lado esportivo ou outro qualquer, como uma vaga de emprego, concursos, etc., É evidente que não, pois em certos casos a disputa é até salutar. Mas estou aqui contemplando o lado nocivo, quando alguém tenta reduzir o sucesso de outrem por meios hostis ou ainda mais prejudiciais.
Também não sou adepto de debates e tenho como postura não participar, se for convidado. Pretendo expressar da forma que puder o que aprendi e repassar para frente as experiências adquiridas, mas não por qualquer tipo de disputa.
Assim, eu prefiro servir a ter de competir, e tento imitar o mestre Jesus, que deixou uma importante LIÇÃO em Marcos 10.43-45 (NVT) ao defender: Quem quiser ser o líder entre vocês, que seja servo, e quem quiser ser o primeiro entre vocês, que se torne escravo de todos. Pois nem mesmo o Filho do Homem veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida em resgate por muitos.”

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*Esta expressão significa refletir sobre algo, ter introspecção ou meditar silenciosamente.

**Patogênico, nocivo, prejudicial.

sábado, 20 de setembro de 2025

VERITAS HABETUR PER RATIONEM

Para quem estranhou o título da composição, precisamente “Veritas Habetur Per Rationem”, informo que é uma citação latina que significa no nosso idioma pátrio que: “a verdade é alcançada pela razão”, ou ainda, “a verdade se tem pela razão”. Tal locução indica que o conhecimento e a aceitação da realidade se alcançam através do uso da lógica e de um raciocínio lastreado na medida da verdade. A primeira vez que tomei conhecimento desta frase latina foi através de um cartão de apresentação de advocacia do meu saudoso pai, Geraldo Medeiros de Araújo, que admirava esta locução.

Ao analisarmos detidamente a expressão, sustentamos que a frase latina proclama uma situação concreta, uma vez que, geralmente, a verdade expressa uma racionalidade, pois tudo aquilo que precisa ser muito explicado e rebuscado*  para parecer real carrega, na sua “essência”, uma mentira mascarada de veridicidade.
A razão, acima de tudo, é a capacidade de analisar, argumentar e compreender o mundo de forma lógica, mantendo a consciência como algo muito importante. A razão, acobertada pelo entendimento equilibrado e correto, incita que a verdade seja enquadrada como um forte “fundamento” para um contexto ponderado e dissociado de fraudes.  Desta forma, a razão é uma maneira de a verdade aparecer. Não se trata de um argumento eminentemente baseado em interesse particular, mas, sim, de um juízo coletivo que evidentemente esteja dentro dos parâmetros da autenticidade.
Entendo também que a verdade advirá principalmente de uma genuinidade incontestável, quando rejeitamos inteiramente aquilo que compromete a integridade de algo que é autêntico e puro. A verdade vem da averiguação precisa daquilo que está sendo demonstrado, pois, como bem declarou Ronald Reagan “Confie, mas verifique.”
Muito embora a questão filosófica sobre a verdade tenha até aqui sido mais evidenciada, para rematar, não poderia deixar de apregoar que a MAIOR REPRESENTAÇÃO DA VERDADE está em JESUS CRISTO, pois Ele mesmo afirmou com autoridade e precisão: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (João 14.6). Tal versículo preceitua que Jesus é a única via para se chegar a Deus (o Pai), indicando que o Senhor é a personificação da verdade absoluta, creiam ou não. Desta forma, podemos admitir firmemente que com Jesus: A VERDADE virá pela VERDADE.
 
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* Aprimorado, aperfeiçoado, retocado. 

terça-feira, 16 de setembro de 2025

INSENSIBILIDADE

Atingimos um momento preocupante da sociedade, onde o mal se alastra vertiginosamente.* Não que conjunturas complicadas, como guerras, traições, pestes, terremotos, crimes e outros males, já não tenham acontecido com ênfase antes; todavia, observamos que a insensibilidade e a frieza de comportamento têm aumentado sobremaneira.

Comemorar que o semelhante se deu mal em alguma situação ou até mesmo festejar assassinatos tem se tornado um costume nas redes sociais. Indivíduos brindam momentos ruins dos outros como se fossem conquistas pessoais. A insensibilidade já existe desde os primórdios dos tempos; entretanto, aumentou muito, especialmente quando uma “convicção pessoal errada e desumana” extrapola em muito os limites da racionalidade.
É evidente que temos nossas preferências, seja em qual área for, desde o futebol até a política, mas deixar que o mal tome conta do coração ao desejarmos que o outro se prejudique intensamente, jamais! Quando essa vontade “nociva” tenta se aproximar de mim, rejeito de imediato tal anseio, pois certamente isso desagrada em demasia a Deus.
A crueldade e a falta de amor têm crescido de uma forma que assusta. Devemos nos defender desse tipo de sensação e das pessoas que nutrem tal concepção como esboço de vida. Ao fugirmos da aparência do mal, consequentemente, obedeceremos aos preceitos divinos e evitaremos qualquer tipo de desumanidade.  
Quando deixamos o coração ser invadido pela insensibilidade e pela “dureza de conduta”, seja emocional ou espiritual, também seremos atingidos. O interior humano é prejudicado quando se deixa dominar por uma “índole” furiosa. Além da “falta de controle” ser capaz de atingir o semelhante, fará com que o emocional do causador do mal chegue “aos frangalhos”, ou seja, que fique sentimentalmente devastado
Dói na mente observar alguém com um riso “sádico”** celebrando que o outro se arruinou ou se deu mal.
Vamos nos ligar a Deus e pedir que o nosso coração não se torne exposto às ideias nefastas. Comemorar alegremente o assassinato de alguém beira a insanidade. Você pode até detestar uma pessoa, embora isso não seja adequado. Mas torcer ardorosamente pelo mal de alguém prejudicará a sua alma. Longe de mim tal sentimento. Todos os que me fizeram mal, entreguei-os a Deus, pois a Ele cabe toda e qualquer tipo de decisão, inclusive a de fazer JUSTIÇA.
Evito compartilhar minha vida com pessoas de comportamentos e intenções malignas. Nos primeiros sinais, sim, porque eles demonstram indícios, procuro me afastar, pois esse tipo de pessoa precisa de um encontro genuíno com Deus para que possa estabelecer uma relação fraternal com o igual.
Só o SENHOR transforma o coração do insensível e daquele que a frieza já tomou conta do ser, visto que Jesus torna a mais “sombria da alma” numa claridade manifesta, que irradiará contentamento e que, acima de tudo, não se alegrará com a infelicidade alheia.

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*Depressa, rapidamente, velozmente.

*** Desumano, impiedoso, maldoso.