“É preciso querer ser
feliz e contribuir para isso. Se ficamos na posição do espectador impassível,
deixando para a felicidade apenas a entrada livre e as portas abertas, será a
tristeza que entrará” (Alain).
A frase acima declinada é forte e sintetiza a
importância de fazermos a nossa parte, no que tange ao viver produtivamente.
Também enfatiza a importância de não virarmos meros espectadores neste mundo.
O espectador é aquele que assiste, presencia ou
observa algo. Simplesmente este ato, quando evidenciado com a falta de um objetivo na vida, fará literalmente jus à clássica música “Banda” de Chico
Buarque de Holanda, cujo refrão básico é: “Ver a banda passar”.
Ser apenas espectador, sem participar de nada, que
nos possa acrescentar, infelizmente fará com que nos acostumemos a uma
sistemática de vida totalmente improdutiva.
É triste e paradoxal quando observamos jovens,
totalmente inertes ante a vida, sem estarem estudando ou trabalhando, só com
brincadeiras perniciosas e em
vícios destrutivos. Ou seja, vivem o agora, não esperando nada de bom no
futuro. Levam a vida totalmente na irresponsabilidade, ou seja, literalmente
no: “deixa a vida me levar, a vida leva eu” [sic].
Viver o dia de hoje é necessário e até mesmo
bíblico,* contudo, não nos
eximirá de responsabilidade, daquilo que o futuro reserva.
A essência de tudo é o equilíbrio, e devemos
plantar, para depois colher os bons frutos da semeadura.
Assim, não sejamos meros espectadores de uma
existência sem utilidade, e que dela possamos tirar algumas realizações, por
menores que sejam. Realizações estas, que nos garantirá alegrias, e que deverão
ser comemoradas incessantemente. Produzir frutos, que possam trazer retribuição
própria, bem como edificar a existência alheia. Isto é por demais importante, e no tempo
oportuno, Deus nos trará a verdadeira recompensa.
Desta forma: "Não seja um mero espectador
da vida, pois você nasceu para ser o ator principal de tua caminhada, e não um
mero coadjuvante".
______________
* Mateus 6.34= Não vos inquieteis, pois, pelo
dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o
seu mal.
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