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sábado, 26 de julho de 2025

SALMO 140 (O Senhor nos livra do homem mau).

“Ó Senhor Deus, salva-me dos maus! Livra-me dos homens violentos." (Salmo 140.1)

Deus nos livra daqueles que praticam a violência e só pensam no mal, planejando discórdias em seus corações. Homens cujas línguas destilam "veneno" ao falar.

Aqueles que praticam o bem, o Senhor guarda das mãos dos cruéis. O malvado tenta desviar os passos do fiel, para que ele seja incorreto no proceder e proceda de maneira maléfica, como os maus.
Os impiedosos preparam "armadilhas" para prejudicar os bons; todavia, Deus atende às súplicas dos justos, protegendo-os contra as hostilidades malignas.
A proteção divina estabelece que os maus desejos dos ímpios não se concretizem, impedindo que propósitos nefastos logrem êxito e que eles possam se orgulhar por ter derrotado um homem íntegro.  
Devemos entregar ao SENHOR nossas lutas, notadamente contra aqueles que projetam, de todo jeito, nos prejudicar. Deus, com sua mão "poderosa" abaterá os perversos de tal maneira que não se levantarão mais.
O violento e de linguajar sarcástico não terá um bom futuro e não prosperará continuadamente, já que o próprio mal que ele pratica fará com que o "Acerto de Contas" um dia lhe advenha, e que ele possa pagar por tudo que fez de ruim
Deus velará pelo oprimido e necessitado, e estes não perderão seus direitos (Salmo 140:12). Não devemos clamar pela vingança, e sim pela justiça divina, pois o Senhor acertará as contas com os perversos.  
Assim, todo aquele se que sentir injustiçado, deixe com Deus a sua DEFESA e não faça justiça com as próprias mãos, pois não tenha a menor dúvida que o "Todo Poderoso" agirá no tempo CERTO.   

quarta-feira, 16 de julho de 2025

EGOÍSMO!

Como é danoso o egoísmo, e alguns acham que só serão prejudicados aqueles que convivem com o egoísta. Ledo engano, pois o INDIVIDUALISTA também perde muito, especialmente quando os demais se afastam dele por notarem tão grave defeito.
No TRÂNSITO, percebo de imediato quando alguém é egoísta. É o tipo de motorista que não respeita ninguém e que procede com total imperícia, parando em locais não permitidos, atrapalhando os outros e demonstrando um exclusivismo acima da média.
Aquele que só pensa em si, sem importar-se com o semelhante, desconhece inteiramente o significado da palavra FRATERNIDADE. Quem nunca atenta para o SENTIMENTO alheio um dia pode precisar de um "ombro amigo"* e não ser ajudado. Vivemos numa "Conexão Existencial", e precisaremos uns dos outros. O que semearmos, certamente iremos colher. É uma lei universal da qual não temos como escapar.
Aquele que só pensa em seu próprio benefício e cujas necessidades dos outros não lhe interessam um dia se ARREPENDERÁ amargamente. Pois, como já noticiado aqui: ao necessitar de ajuda, muitos poderão lhe faltar em face do que plantou na existência. 
O propósito bíblico está na contramão do sentimento egoístico, quando preceitua em Filipenses 2.3 - Versão NVI: "Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos." Os egoístas desconhecem a sublime verdade registrada neste versículo.
Passei por momentos complicados e, ao invés de me meter numa "redoma" protetora, ou seja, cuidar de mim mesmo de maneira exagerada ou me afastar do convívio social, procedi diferentemente. Tentei ajudar o semelhante, justamente naquilo que estava enfrentando de ruim, e, para minha surpresa, meus problemas foram também se resolvendo como num passe de mágica.** É uma lei espiritual maravilhosa: quando você ajuda os outros, as tuas dificuldades também são solucionadas por Deus. 
Assim, o SENHOR aprecia aquele que ajuda o semelhante e não fica preso a uma existência egoísta. 

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* O termo “ombro amigo” é uma expressão popular que se refere a uma pessoa que oferece apoio emocional, conforto e compreensão a alguém que está passando por dificuldades.

** "Como num passe de mágica" é uma expressão usada para descrever quando algo acontece de forma rápida e surpreendente.

sábado, 12 de julho de 2025

MERECEMOS RESPEITO!

Respeitar e ser respeitado devem ser o anseio de um indivíduo equilibrado. Uma relação adequada não prosperará se não houver o mínimo de cortesia mútua. Em qualquer situação ou ambiente em que o respeito não se faz presente, não vale a pena estar por perto.
Respeitar é uma atribuição em “mão dupla”. Ao se respeitar alguém, o mínimo que podemos exigir é a reciprocidade.
É importante ser atencioso, humilde e simpático, mas ao perceber algum sinal de desrespeito, deve-se cortar o contato, se puder, pois o básico de qualquer tipo de aproximação é o respeito. Quando não há consideração, nada virá por acréscimo. Quem não te respeita, consequentemente, não te valoriza e nem se importa com que você pensa.
O respeito é cabível em qualquer âmbito, seja em um simples contato cotidiano, quando o “OBRIGADO e POR FAVOR” são os tratamentos cordiais e devidamente requeridos, ou até mesmo em um contexto profissional, quando a deferência é fundamental. E, quando é um relacionamento mais sério, é exigida uma maior relevância de respeito.
É da pintora mexicana Frida Kahlo uma frase sóbria e conveniente: “Onde não puderes amar, não te demores”, ressaltando que devemos sair de contextos onde não haja respeito, afeto ou valorização. Tal expressão ainda mostra a “essência primordial” que deve orientar uma relação ou um ambiente, os quais devem ser EVITADOS, ao serem percebidos indicativos de desmerecimento, desgaste e falta de amabilidade. 
Afastar-se de ambientes desrespeitosos é essencial, pois pode chegar um momento mais sério em que a falta de respeito pode derivar para ataques pessoais. É forte tal constatação, mas já presenciei ocorrências desse tipo.
Quando reverenciamos Deus, consequentemente tratamos o semelhante com bondade e respeito. Se o próprio Senhor trata o homem com respeito, por que o outro quer destratar? O livro bíblico de “Lucas 6:31” ratifica bem tal fundamento, quando apregoa que: “Trate os outros como você quer ser tratado”.
O desrespeito é evidenciado através de:
  • Pilhérias depreciativas.
  • Apelidos humilhantes.
  • Gozações.
  • Maus-tratos.
  • Citações irônicas.
  • Outros métodos nocivos não tão difíceis de discernir.
É importante captar que o desrespeito repetitivo em determinados âmbitos pode ser um misto de “inveja ou dor de cotovelo”, pois modéstia à parte,* o indivíduo pode ser um GIGANTE para esta convivência, já que quem MENOSPREZA geralmente não aguenta a força interior do outro.
Assim, ao verificar episódios recorrentes de desrespeito contra você, ame o agressor, mas deixe-o, pois RESPEITO É BOM, E TODOS GOSTAM. E se for totalmente necessária a convivência, peça o auxílio de Deus, e um dia Ele resolverá definitivamente este caso.

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* Modéstia à parte é como dizer que, por um momento, a modéstia (a humildade, a despretensão) vai ser esquecida, para que se possa valorizar algo ou alguém.

domingo, 6 de julho de 2025

ERRO QUANTO À ESSÊNCIA!

Já imaginou que uma pessoa nutria o mesmo sentimento que você experimentava por ela?
Pode até não chegar a 100% de respostas positivas para o questionamento, mas chegará próximo. O fato é que muitos passarão por tal contexto ao imaginarem que outros teriam a mesma consideração. E que, nesses casos, geralmente, ao se discernir a verdadeira essência da pessoa, como consequência, dar-se-á a decepção.
Excetuando-se os familiares e cônjuges, com os quais teremos de coexistir com mais proximidade, teremos três tipos de convivência:
  •  Amigos mais chegados ou íntimos.
  •  Colegas.
  •  Conhecidos ou aqueles que só cumprimentamos.
Fugir desta constatação te trará maiores contrariedades, pois você dará muita importância a quem não merece. Tal reconhecimento é forte e contundente, mas não podemos faltar com a verdade e agir com hipocrisia.
Recentemente, um amigo que aqui hipoteticamente chamaremos de “Fred” me contou que nutria certo apreço por outro, que denominaremos “Jeremy”. Ocorre que Jeremy foi morar em outra cidade e passaram um bom tempo sem se verem. Ao se encontrarem anos depois, Jeremy cumprimentou com "frieza" Fred e simplesmente perguntou: - “Me desculpe, como é o teu nome?” Ele disse o nome, conversaram um pouco e depois se despediram, tendo Fred ficado altamente decepcionado.
Lógico que, para não inflamar, quando o amigo me contou o ocorrido, eu desconversei sobre assunto, mas pensei: QUE FALTA DE CONSIDERAÇÃO! Meu amigo apreciava o cidadão e para este ele era “mais um”, ou talvez “menos um”.
Devemos ter a suscetibilidade* de entender o que alguém é de verdade. E isso se dá por um maior tempo de convivência, para discernir o que outro realmente pensa. Um conhecido já de “saudosa memória” sempre me dizia que: “Só conhecemos a pessoa verdadeiramente quando comemos um saco de sal com ela”, significando que é preciso passar por um bom período de tempo e convivência para conhecer alguém profundamente. Tal expressão é uma metáfora para a necessidade de um maior prazo, bem como do compartilhamento de experiências para consolidar um relacionamento.
É necessária a perspicácia e o discernimento no sentido de entender a complexidade das relações humanas, pois nem tudo nessa área é o que APARENTA ser. 
É uma lógica existencial da qual não temos como fugir: NÃO GOSTAREMOS DE TODOS, NEM TAMBÉM SEREMOS APRECIADOS POR MUITOS.
Assim, peça discernimento a Deus para que Ele mostre quem realmente o considera e merece sua amizade. Só o SENHOR identifica inteiramente a verdadeira essência de uma pessoa. Basta tão somente indagar a Deus, através da fé combinada com oração, e, através dos acontecimentos, e, principalmente, pela presença de serenidade no seu coração, terás a almejada resposta, pois o companheirismo real traz PAZ e CONTENTAMENTO. 

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*Sensibilidade, percepção.

quinta-feira, 3 de julho de 2025

VIVENDO PERIGOSAMENTE

Muitos defendem a citação “Vivendo perigosamente” como acertada e prazerosa. Entre eles está Friedrich Nietzsche, que, em sua obra “A Gaia Ciência”, assim se expressou: “O grande segredo para colher da existência o mais fecundo e o maior prazer é viver perigosamente.” Discordo inteiramente dessa frase do filósofo Nietzsche. Entendo que devemos viver intensamente, mas não perigosamente.
Deus nunca defendeu, através da Bíblia, que vivêssemos de maneira temerária. O meio mais coerente de viver é ter o Senhor como suporte maior, que evidentemente nos livrará dos riscos inerentes à caminhada.
Haverá contratempos existenciais, e não devemos aumentá-los ainda mais. Viver perigosamente é procurar amplificar os desafios dessa vida, o que não é aceitável. Ademais, não devemos tentar a Deus (Mateus 4:7), procedendo de forma insensata.
Como se vive perigosamente?
  • Não lidando adequadamente com a segurança pessoal, sem levar em conta os limites da preservação da integridade física ao frequentar ambientes reconhecidamente arriscados.
  • Participando de trilhas naturais altamente ameaçadoras e já apontadas como inseguras. 
  • Ignorando os mandamentos divinos que garantem nossa integridade.
  • Compartilhando de “desafios” maléficos, tais como envolver-se em roleta russa,* ou beber exageradamente na competição de “quem bebe mais.”
  • Aceitando provocações de desconhecidos na internet para fazer algo que foge à regra e que pode colocar a vida em risco.
  • Competindo em rachas de automóveis**, onde a proteção pessoal passa longe.
  • Buscando todo tipo de amizade, sem fazer a devida seleção comportamental.
Enfim, poderia citar aqui outras formas de viver perigosamente. O certo é que devemos evitar sermos “tragados” por riscos que normalmente terminam mal. 
Em qualquer situação em que desejamos nos envolver, é fundamental colocar Deus à frente, e é improvável que Ele nos incentive a assumir perigos desnecessários que, em certos casos, podem até mesmo nos levar à morte.
Compreendo que aqueles que buscam uma vida repleta de fortes experiências muitas vezes lidam com problemas emocionais, pois uma existência simples não os satisfaz. Eles acabam por buscar no "extravagante" uma forma de se aceitarem ou de agradar a um público igualmente insensato.
Viver é uma bênção, e não precisamos nos expor a perigos extremos para encontrar satisfação e propósito.
A Bíblia incentiva a prudência e a busca da sabedoria para fugirmos do mal. Devemos ter a capacidade de antecipar os efeitos do mal e evitar os riscos dispensáveis, pois quantos morreram por viver perigosamente ou longe das normas básicas de sobrevivência. A existência já contém contratempos inevitáveis, e não devemos aumentá-los, pois: “O prudente antevê o perigo e toma precauções; o ingênuo avança às cegas e sofre as consequências.” (Provérbios 22.3 – NVT).
Aqui, não incentivo ao medo, mas exponho a necessidade de não se expor a determinadas valentias. Existe diferença entre uma pessoa equilibrada, mas corajosa, e um destemido irresponsável. O corajoso possui uma bravura racional, confiando principalmente em Deus. Já o imprudente age dominado pela emoção, mostrando que possui um ímpeto espantoso sem ponderar as más consequências.
Assim, devemos viver equilibradamente e não perigosamente. Não é o arriscado que torna a existência alegre ou confiante, mas sim a obediência a Deus que traz contentamento. E não devemos esquecer que um dos preceitos do Senhor é que fujamos do perigo desnecessário. 

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*Operação que consiste em deixar uma só bala no tambor de um revólver, fazê-lo girar, apontar o cano da arma para si próprio ou para outrem sem conhecer a posição exata da bala, e apertar o gatilho, isso por bravata e/ou desejo de experimentar emoções violentas.

**Racha de automóveis refere-se a uma corrida ilegal de veículos em vias públicas. Geralmente envolvendo alta velocidade e com manobras perigosas.