"O rico e o pobre se encontraram; a todos os fez o Senhor" (Provérbios 22.2 - Versão ARC).
Não existe DIFERENÇA entre pobre e rico para Deus. Todos possuem importância junto ao CRIADOR, independentemente da classe social em que estejam inseridos. Os ricos não devem desprezar os pobres, e nem estes invejarem os mais abastados. Tanto um como outro devem compreender que são equivalentes em relevância perante Deus, e que devem se ajudar mutuamente.
O certo é que sempre haverá o pobre, pelo menos neste mundo decaído. Deus ao criar o homem, não tencionava que o contraste social fosse evidenciado. Todavia, com o "Pecado Original" tudo mudou e a desigualdade e outros males se estabeleceram na Terra.
Conviver adequadamente com tal diferença, fará com que os mais pobres não possam se sentir por baixo ante o patrimônio alheio. Ademais, riqueza financeira pode até fazer com que alguém se sinta bem ou superior, mas não lhe garantirá alegria. A felicidade é um estado de espírito que tem muito a ver com que o indivíduo coloca como "significativo" em sua vida, e advirá especialmente pelo relacionamento com Deus, pois só Ele garante o verdadeiro contentamento.
Por outro lado, a existência é interessante e imprevisível. A transitoriedade, ou seja, o estado ou particularidade do que é momentâneo faz parte da vida. Muitos que são ricos podem perder TUDO e outros que estão pobres, podem amealhar FORTUNAS. Eu exponho aqui o que já observei na prática. Conheci um indivíduo rico que tinha uma frota de automóveis dos mais caros do Brasil, muito dinheiro, e vários bens imóveis, sendo um apartamento na célebre "Quinta Avenida" em Nova York (EUA). Infelizmente, perdeu tudo e hoje vive modestamente. De forma contrária, conheci um rapaz pobre que começou a fazer bolo no quintal de sua residência, e hoje está riquíssimo com empresas espalhadas pelo País.
Compreendo a riqueza interior como a mais importante, e isto resulta da beleza do caráter. Devemos estar preparados tanto para o dia bom e muito mais para o mau momento. Que o indivíduo não seja iludido pelo sucesso pessoal ou por uma finança abastada, e que ao desperdiçar tudo, também perca o rumo da caminhada.
Já o pobre deve assimilar que Deus não promete riqueza para ninguém, e ter em mente que o Senhor realmente assegura A VERDADEIRA PROSPERIDADE para quem Nele crê. A prosperidade que não se dobra perante condição financeira insuficiente. Deus garante que o justo terá o devido sustento, pois o Salmo 37.24 indica: "Já fui jovem e agora sou velho, mas nunca vi o justo desamparado, nem seus filhos mendigando o pão." Mesmo em meio à escassez, devemos crer no Senhor que suprirá as nossas necessidades. É esta riqueza que devemos ansiar, e que não é medida pela quantidade de bens materiais, mas muito mais pela relação contínua e próxima a Deus.
Alguns colocam a satisfação econômica na frente de tudo, inclusive até mesmo de DEUS. Alguém já me disse que o deus dele estava em sua carteira. Pensei: É UM TOLO; e que carece de misericórdia. Já outro bem abastado financeiramente, me confidenciou que se mataria ao perder tudo. Se estiver falando a verdade, coitado dele. E se for uma brincadeira, devia deixar de gracejar com coisa séria.
Aquele que possui riqueza obtida de maneira honesta AGRADEÇA a Deus pelas benesses recebidas, e que também possa ajudar os mais necessitados.
Já o mais carente não deve ambicionar o sucesso alheio, e sim trabalhar, estudar e tentar uma condição melhor de vida.
Você que é rico ou até mesmo pobre, o que entende sobre mordomia do ponto de vista bíblico?
Na Bíblia, a mordomia refere-se à responsabilidade de administrar e cuidar daquilo que Deus nos confia em termos materiais. Entenda que onde estiver o vosso tesouro estará também o vosso coração.
Qual a tua prioridade no âmbito financeiro?
O rico que estiver agindo bem nessa área, parabéns, pois entendeu o verdadeiro valor do dinheiro.
O rico que estiver agindo bem nessa área, parabéns, pois entendeu o verdadeiro valor do dinheiro.
Já quem é pobre, deve continuar na caminhada de forma decente, tentando crescer e se Deus o abençoar futuramente, ótimo.
Não levaremos nada deste mundo, e defendo rigorosamente como as três melhores riquezas que devemos almejar:
- Um relacionamento aproximado com Deus, que evidentemente nos ofertará aquilo que precisarmos.
- Paz interior.
- Saúde.