Já imaginou que uma pessoa nutria o mesmo sentimento que você experimentava por ela?
Pode até não chegar a 100% de
respostas positivas para o questionamento, mas chegará próximo. O fato é que muitos passarão por tal contexto ao imaginarem que outros teriam a mesma consideração.
E que, nesses casos, geralmente, ao se discernir a verdadeira essência da
pessoa, como consequência, dar-se-á a decepção.
Excetuando-se os familiares e
cônjuges, com os quais teremos de coexistir com mais proximidade, teremos três
tipos de convivência:
- Amigos mais chegados ou íntimos.
- Colegas.
- Conhecidos ou aqueles que só cumprimentamos.
Fugir desta constatação te trará
maiores contrariedades, pois você dará muita importância a quem não merece. Tal
reconhecimento é forte e contundente, mas não podemos faltar com a verdade e agir
com hipocrisia.
Recentemente, um amigo que aqui
hipoteticamente chamaremos de “Fred” me contou que nutria certo apreço por
outro, que denominaremos “Jeremy”. Ocorre que Jeremy foi morar em outra cidade
e passaram um bom tempo sem se verem. Ao se encontrarem anos depois, Jeremy
cumprimentou com "frieza" Fred e simplesmente perguntou: - “Me desculpe, como é o teu nome?” Ele disse o nome, conversaram um
pouco e depois se despediram, tendo Fred ficado altamente decepcionado.
Lógico que, para não inflamar,
quando o amigo me contou o ocorrido, eu desconversei sobre assunto, mas pensei:
QUE FALTA DE CONSIDERAÇÃO! Meu amigo apreciava o cidadão e para este ele era
“mais um”, ou talvez “menos um”.
Devemos ter a suscetibilidade* de
entender o que alguém é de verdade. E isso se dá por um maior tempo de
convivência, para discernir o que outro realmente pensa. Um conhecido já de
“saudosa memória” sempre me dizia que: “Só
conhecemos a pessoa verdadeiramente quando comemos um saco de sal com ela”,
significando que é preciso passar por um bom período de tempo e convivência
para conhecer alguém profundamente. Tal expressão é uma metáfora para a
necessidade de um maior prazo, bem como do compartilhamento de experiências
para consolidar um relacionamento.
É necessária a perspicácia e o
discernimento no sentido de entender a complexidade das relações humanas, pois
nem tudo nessa área é o que APARENTA ser.
É uma lógica existencial da qual
não temos como fugir: NÃO GOSTAREMOS DE TODOS, NEM TAMBÉM SEREMOS APRECIADOS
POR MUITOS.
Assim, peça
discernimento a Deus para que Ele mostre quem realmente o considera e merece
sua amizade. Só o SENHOR identifica inteiramente a verdadeira essência de uma
pessoa. Basta tão somente indagar a Deus, através da fé combinada com oração,
e, através dos acontecimentos, e, principalmente, pela presença de serenidade
no seu coração, terás a almejada resposta, pois o companheirismo real traz PAZ e CONTENTAMENTO.
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*Sensibilidade, percepção.
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