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domingo, 6 de julho de 2025

ERRO QUANTO À ESSÊNCIA!

Já imaginou que uma pessoa nutria o mesmo sentimento que você experimentava por ela?
Pode até não chegar a 100% de respostas positivas para o questionamento, mas chegará próximo. O fato é que muitos passarão por tal contexto ao imaginarem que outros teriam a mesma consideração. E que, nesses casos, geralmente, ao se discernir a verdadeira essência da pessoa, como consequência, dar-se-á a decepção.
Excetuando-se os familiares e cônjuges, com os quais teremos de coexistir com mais proximidade, teremos três tipos de convivência:
  •  Amigos mais chegados ou íntimos.
  •  Colegas.
  •  Conhecidos ou aqueles que só cumprimentamos.
Fugir desta constatação te trará maiores contrariedades, pois você dará muita importância a quem não merece. Tal reconhecimento é forte e contundente, mas não podemos faltar com a verdade e agir com hipocrisia.
Recentemente, um amigo que aqui hipoteticamente chamaremos de “Fred” me contou que nutria certo apreço por outro, que denominaremos “Jeremy”. Ocorre que Jeremy foi morar em outra cidade e passaram um bom tempo sem se verem. Ao se encontrarem anos depois, Jeremy cumprimentou com "frieza" Fred e simplesmente perguntou: - “Me desculpe, como é o teu nome?” Ele disse o nome, conversaram um pouco e depois se despediram, tendo Fred ficado altamente decepcionado.
Lógico que, para não inflamar, quando o amigo me contou o ocorrido, eu desconversei sobre assunto, mas pensei: QUE FALTA DE CONSIDERAÇÃO! Meu amigo apreciava o cidadão e para este ele era “mais um”, ou talvez “menos um”.
Devemos ter a suscetibilidade* de entender o que alguém é de verdade. E isso se dá por um maior tempo de convivência, para discernir o que outro realmente pensa. Um conhecido já de “saudosa memória” sempre me dizia que: “Só conhecemos a pessoa verdadeiramente quando comemos um saco de sal com ela”, significando que é preciso passar por um bom período de tempo e convivência para conhecer alguém profundamente. Tal expressão é uma metáfora para a necessidade de um maior prazo, bem como do compartilhamento de experiências para consolidar um relacionamento.
É necessária a perspicácia e o discernimento no sentido de entender a complexidade das relações humanas, pois nem tudo nessa área é o que APARENTA ser. 
É uma lógica existencial da qual não temos como fugir: NÃO GOSTAREMOS DE TODOS, NEM TAMBÉM SEREMOS APRECIADOS POR MUITOS.
Assim, peça discernimento a Deus para que Ele mostre quem realmente o considera e merece sua amizade. Só o SENHOR identifica inteiramente a verdadeira essência de uma pessoa. Basta tão somente indagar a Deus, através da fé combinada com oração, e, através dos acontecimentos, e, principalmente, pela presença de serenidade no seu coração, terás a almejada resposta, pois o companheirismo real traz PAZ e CONTENTAMENTO. 

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*Sensibilidade, percepção.

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